Beirada de erro (um dia qualquer, um lugar não tão qualquer)
A beirada de erro é para mais ou para menos.
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CENÁRIO 1 .................
— Bom dia, senhor.
¬¬ Bom dia. Mas, estou apressado.
— Já terminamos, senhor.
¬¬ Terminamos o quê...?
— Tenha um bom dia.
¬¬ Ei...! Volte aqui...! Ei...! Era pesquisa?
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CENÁRIO 1 e meio.................
— Bom dia, meu jovem.
¬¬Bom dia. Só estou dando uma volta aqui com meu cãozinho.
— É macho ou fêmea?
¬¬ É...
— Obrigado, meu jovem.
¬¬ Ei...! Está anotando aí sem eu nem responder?
— Já entendi. No Primeiro Turno... entendi, sim!
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CENÁRIO 1 vírgula-cinco.................
— Boa tarde, senhora!
¬¬ É nenhum! Nenhum mesmo!
— Entendi, senhora. É o número 1. Entendi.
¬¬ Eu não falei isso. Vá pra p**** que p****...
— Essa daí não está na pesquisa, senhora...!
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CENÁRIO (Oops! Sujou!)....................
— Boa tarde, senhor.
¬¬ Cadê o crachá? Documento...!
— Ah! O senhor é policial...? É que eu vi um moço suspeito ali, ó...!
¬¬ Suspeito de ser assaltante? Não falsa denúncia falsa.
— É...! Quer dizer... tem uma pequena margem de erro para ++ ou —.
¬¬ Cuidado, amigo! Para caminhar... a rua é livre!
— Obrigado por responder, policial... entendi a ideia: Lula Livre.
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Da série: “Não precisa responder, porque eu nem vou perguntar.”