A Pegadinha frustrada de Rita...
Conta-se, a boca pequena
Na verdade, boquinhas malditas
Que uma vez uma mulher desconfiada
Cujo nome dela, a enganada, era Rita
Quis pregar uma peça certeira
A mulher estava muito enraivecida
Armou pra pegar seu marido (Zé) de jeito
Comprovar se Zé, era um safado vigarista
Quem sabe até, ...com a boca na botija
Na rua, constatando se, ele de fato a traia!
.
Então ela armou, uma emboscada
Bem bolada, para não deixar pistas
Uma coisa tramada, diria até engraçada
Hilária, arriscada e muito esquisita
Contratando um casal de atores
Ele, um cara enorme, gigante, um halterofilista
Já ela, linda modelo e atriz, uma"gostosona",
Corpo de sereia, um violão (perdão, mas era sim, sou realista)
Perfeitos, profissionais enganadores
...se bobear, assaltam até cestos das missas
Fingindo, se fazem que não se conhecem
Imaginem...nós! Nunca..., jamais…, nem de vista!
Vamos a trama, então…
Certo dia, na verdade, já era a tarde
Tudo acontece numa cidade chamada, 'Boa Vista'
...simplesinha, do interior, pequena e pacata,
De colonos agricultores e pecuaristas.
Ali assentados na praça, o fortão
De nome inventado, Jessé, "o artista"
E o marido, um magricela desajeitado
Zé, um feioso, metido a bonitão e esposo de Rita
Mas que no fim vai se ver num engodo
E por muito pouco, não entra numa belíssima fria
Vindo mais tarde encabeçar manchetes de jornais
Ou quem sabe, estampar as capas de várias revistas!
Como se provocasse Zé, o fortão o atiça
Olhe cara... É com você...A gostosona tá te dando maior mole!
E que "avião" é esse? Parece querer andar na tua pista!
Vai com tudo amigo. Te dou força...essa tá na mão, já é tua...
E tem mais, nunca vi uma mulher, assim, tão bonita
Desconfiado (Zé, que não nasceu hoje), o malandro marido
Vê que é banquete demais, pra sua pouca salsicha
Se segura quanto pode, pra não se iludir com aquela miragem
Sacanagem...Ufa! Zé desconfia e acabou descobrindo tudo
Pois aquela pegadinha se tratava de uma armadilha da esposa:
Mas juro! Eu ainda pego esse safado,
diz RITA!!!