SALOMÃO O SÁBIO NO BRASIL

Salomão pediu, e lhe foi concedida a Sabedoria,

O seu reinado foi em tudo o mais abundante,

A Glória do Senhor era a sua companhia,

Rainha de Sabá, sua acompanhante.

Na metáfora, a Rainha na verdade era a Sophia,

E Salomão, o Rei beneficiado mais triunfante,

O povo todo feliz, por toda parte se exibia,

Exalando toda a felicidade resultante.

Já imaginaram, Salomão reinando aqui no Brasil,

Queriam saber se era da esquerda ou direita,

E o mandariam para o lugar de onde partiu,

De todo modo, ele estaria sob suspeita.

E o Salomão, tentando acabar com a roubalheira,

Seria sem nenhuma dúvida tarefa impossível,

Ensinar o povo a depositar o lixo na lixeira,

É o mesmo que enxugar gelo é terrível.

E o pessoal da esquerda o chamando de fascista,

Enquanto isso pessoal da direita, o outro lado,

Chamando Salomão de fanático comunista,

O centrão tentando atrair pobre coitado.

Precisando de sabedoria ele procurou o Bolsonaro,

E para somar ainda mais buscou também Lula,

E lhe disseram, sabedoria na Dilma é claro,

Mas os gladiadores é que têm sua bula.

Desanimado Salomão sentou-se no banco da praça,

Economia, pragmatismo, evolução ele buscava,

Aqui procuram o sexo dos anjos a desgraça,

Foi para a Ásia no Brasil não aguentava.

Mas no Brasil ele aprendeu algumas inusitadas lições,

Tal como trocar seis por meia dúzia por exemplo,

Como fazem eleitores, votando nas eleições,

Escolhendo víboras para levar ao templo.

Atualmente Salomão emigrou encontra-se lá na China,

O Japão ficou para trás, e o resultado logo se viu,

Os chineses lhe pediram, Salomão os ensina,

E a miséria permanece apenas no Brasil.

Mas no querido Brasil nossos bosques tem mais flores

Também o nosso lindo céu, é muito mais colorido,

E pouco importa que o povo tenha suas dores,

Neste solo pátrio o corrupto é mais florido.

E enquanto isso nossos militares estão todos em alerta,

Pois souberam, que os ilhéus das ilhas de Tuvalu,

Onde o oceano os engole com a boca aberta,

Invadirão o Brasil a capital será no Grajaú.

O povo? Ora, o povo, que vá tomar banho em Botucatu.