Sacy Pererê e Zé Pelintra
Sacy Pererê saiu para zoar, para dar uns rolês. Moleque atrevido, consegue embaçar para-brisa em noite de lua cheia, travar câmbio de Kombi, contratar Uber e 99 e pagar com "cantadas", escapar da fiscalização na blitz Teste do Bafômetro, e até frequentar Bares e Restaurantes Temáticos, saindo ileso sem apresentar a Comanda: tudo numa boa.
Mas certo dia, no meio da noite, se deparou com um personagem mítico, mitológico: Zé Pelintra. Putz.
Em plena madrugada, lua cheia esplendorosa, grilos mil ecoando, o silêncio era tal que dava para ouvir o rastejar das serpentes, o passo lento das tartarugas, o lamento dos sapos na lagoa, a água fluindo no córrego.
Sacy Pererê estancou, pela primeira vez sentiu um calafrio, o arrepio de nuca, estremeceu. (...)
Publicarei em breve o segundo capítulo.
(Juares de Marcos Jardim - Santo André - São Paulo-SP)
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)