Monólogo imaginário manifesto (1)*
Estava eu caminhando na rua. Perto de uma praça. Hora: 6:30. Pouca gente por perto.
Na minha frente uma moça, vestida à curvas, e seu cachorro, grande, cor...?, não lembro, também não tenho certeza se era cachorro ou ‘cachorra’..., enfim.
De repente, por trás, uma voz me acorda e me situa:
- Parceiro, por que você está caminhando assim... hesitante... olhar fixo numa direção... parece obcecado com algo?
Depois de refeito do susto moral, respondi:
- É que estou..., ‘mmmm’..., sabe..., estou..., admirando..., o cachorro (dito rapidamente).
* Contradição irônica.