Liberou geral!

Pobrezinhas de nós, mulheres! Triste sina : sempre tão incompreendidas, pré-conceituadas, rotuladas, estigmatizadas.

Se somos solidárias e cooperativas, é porque somos exploradas;

Se nos focamos no trabalho, somos alienadas egocêntricas.

Se demonstramos sentimentos, somos manteiga derretida;

Se nos contemos, somos calculistas, icebergs, frias (frígidas?)

Se somos ativas e militantes, rotulam-nos de sapatonas;

Se aceitamos passivamente o destino, falta-nos têmpera.

Se estamos cansadas na segunda-feira, pipocam as fofocas.

Se estamos bem-dispostas, fofocam também.

Se vamos trabalhar gripadas, vamos contaminar os colegas;

Se ficamos em casa, caímos de cama por qualquer bobagem.

Se usamos mini, exibimos descaradamente os nossos corpos;

Se usamos calça comprida, estamos escondendo varizes...

Se usamos maquilagem, chamam-nos pistoleiras;

Se não nos pintamos, somos relaxadas e descuidadas.

Se deixamos nossos bebês na escolinha, somos desnaturadas;

Se ficamos em casa para cuidar deles, somos pilotos de fogão.

Se nosso trabalho é inexpressivo, não temos ambição;

Se nosso trabalho é qualificado, casamo-nos com a profissão.

Se vamos para a night, somos baladeiras alcoólatras;

Se ficamos em casa, nenhum homem nos quer.

Se somos produtivas, perdemos o encanto;

Se não o somos, perdemos o emprego.

Quer saber? Não importa o que façamos, estaremos sempre erradas.

E isto é ..... libertador! Podemos fazer o que quisermos!

Viva a liberdade!

Be happy, be free!

Ou como diria Tiradentes "Libertas quae sera tamen" !

Texto desenvolvido a partir de anedota que circula na internet, de autoria desconhecida.

Maria Paula Alvim
Enviado por Maria Paula Alvim em 12/11/2007
Reeditado em 22/12/2007
Código do texto: T734590
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