NÃO QUERO NEM SABER

Aqui estou sentado na praia pensando com os botões

Cervejinha bem gelada bela paisagem e outros senões

Vida boa, e sem esquentar, eu vou vivendo as ilusões

Não quero saber vou morrer, antes é curtir as paixões

Dá muito trabalho para obter conhecimentos racionais

São duas décadas de estudos queimando fosfatos

Enfrentando provas, essas batalhas infernais

Na vastidão do conhecer estão os fatos

Eis ainda além dessa encrenca racional

Temos com suas propostas, os espiritualistas

Para o desenvolvimento do conhecimento espiritual

Não quero saber, prefiro ler apenas as minhas revistas

E ele não quer saber de estudar, cansando suas vistas

Acho que vi esse cara em certo lugar dando entrevistas

Navegando só nas cristas ele gosta mesmo é de surfar

Pulando entre sambistas, o cara adora também desfilar

E além disso tudo preciso de tempo para o meu celular

Fora do trabalho gasto muito tempo nesse aparelho

Nunca sobra tempo para que eu possa estudar

Mal tenho tempo para admirar o espelho

Que acabe logo essa perigosa pandemia

Já estou com saudade do futebol e do carnaval

Então voltará afinal e justamente toda minha alegria

Uma boa diversão, sem preocupação, esse o meu ideal

E qualquer semelhança, com o que se vê na adjacência

Não é mera coincidência, mas sim apenas a consciência

De tudo aquilo que notamos, com maior transparência

Restando manter paciência, com resiliência e insistência

Edgar Alexandroni
Enviado por Edgar Alexandroni em 26/07/2021
Reeditado em 26/07/2021
Código do texto: T7307577
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