Mais uma do poeta Joãozinho
             (poeta?)

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Na sala de aula a professora propõe um desafio poético aos alunos.
Pessoal, silêncio...
-Quero que façam um tautograma que comece com a letra ”B” e o assunto é:

-Coisas que se come!
 
A cambada, toda preocupada e cochichando uns com os outros, sem saber direito o que fazer e nem por onde começar. Alguns ainda nem sabendo do que se tratava (TAUTOGRAMA, o que será isso?)
Mas o marvado do Joãozinho, esse não! ...sabia direitinho o que iria fazer (é...., sabia, mais, ou, menos....)
 

Então começa a aventura do malandro:
 
-Bála, bibida, boca...
Passando pela mesa de Joãozinho, a professora o questiona:
 

Boca, joãzinho?
-Sim fessora, a sinhóra comi cum quê, afinar?
 

Tá..., tá Joãozinho, prossiga (nessa hora ela respira fundo e nem imagina o que ainda, mais virá!)
 

Batáta-páia, banana, birinjéla, biscoitu da vaquinha...
 Muito bem joãzinho, agora já estou gostando mais...
 

...continue...
 

Bacaxi, bacati, batida...
Tá vendu fessora, como é qi eu çô ispertu? Tá vendu
 

Ah, não! O quê que é isso Joãozinho?
-Não se escreve
‘bacate’, ‘bacaxi’, mas sim:
-
A...bacate, A...bacaxi, entendeu?

 
Tá bom! Góra vô caprixá maisz ...vai vê çó fessora!
 
Escuta aqui criatura:
E o que é essa bendita, “BATIDA”?

 
Fessora, fessora,  a sinhóra naum sabi memu, comu çi fais uma batida?
Intaum eu vô inciná a sinhóra fazê uma....
Présta atenssaum, intaum...
 
-É muitu fassim, é çó pegá um BACATI médiu, tirá a bolota di drentu, pô num liqidificadô e adispois ligá nas iningia inlétrica pra módi batê e misturá beim e.....

PRONTU, tá feita a BATIDA di BACATI. 
Intendeu góra fessora!!


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E esse meu aposento que não sai...
SERRA GERAL
Enviado por SERRA GERAL em 25/07/2021
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