Entre tapas e risos

Andando pela a estrada de barro com os olhos arregalados, om muito medo da coruja, fui hora correndo, fui hora de vagar, não exitei-me com os sensíveis pingos de chuva que batiam em minha testa em tempo de um "galo" causar.

Fui me distanciando do povoado com as pernas trêmulas, com a barriga agitada quase prestes a calcinha borrar.

Ao longe se ouvia latidos de cachorros, o pânico crescia, o coração ligeiramente batia querendo da boca explodi. Nesta hora de terror nada mais pensei ao não ser passar sebo nas canelas e a ladeira sem os chinelos despencar.

Já livre dos latidos que me assustava, uma mulher muito brava na sua moto parecia fugi. Percebi que outra mulher aos escândalos gritava querendo alcançar a moça da moto que passava fugindo com tanta pressa sem ao menos acenar para mim.

Se com medo estava, agora pior fiquei, sem saber se corria ou ficava, se não olha ou se curiava, mais assustada fiquei.

Então foi que noitei que a mulher da moto, da estrada saia, para dentro da roça se estendia e curiosamente a sena observei.

De cara para cima, na lama escorreguei, na água me esborrachei e toda lamiada do pé a cabeça assim eu fiquei.

À moça dos olhos arregalados alcançou a moça da moto que sem gasolina ficou. E como para se defender, aos tapas e ponta pés em uma briga feia ela se emendou.

Sem saber te explicar vir um saco de sapatos antigos serem lançados ao ar. Comecei a se a chegar, a briga tentei nem entrar pois o que eu queria mesmo era curiar.

Mas ao se aproximar outra queda levei, no capim eu me esborrachei e as meninas param para me observar.

Com vergonha eu fiquei, de repente eu notei que elas pararam de brigar.

Por fim mim erguer, capim quase comir, e não tive outra opção se não com elas gargalhar.

Desta forma eu sonhei, sorrindo acordei, de um sonho que me fez de alto estima levantar.

Carol Mel
Enviado por Carol Mel em 23/04/2021
Reeditado em 23/04/2021
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