A nova ética
A Ética aristotélica foi uma das bases do pensamento humano. Foi, porque no Brasil, assim como Aristóteles reelaborou as pesquisas dos filósofos que o precederam, particularmente de Sócrates e Platão, o grande pensador e jurista brasileiro Ricardo Barroso Toffoli Lewandowisk Aoburako de Moraes, acaba de lançar o livro, A Ética Ao Manicômio, onde ele reavalia a Ética de Aristóteles e a adapta de modo magistral ao Brasil atual.
Vejamos a seguir alguns exemplos do que essa magnífica obra nos traz de novo, comparando o pensamento original de Aristóteles, que sem dúvida está ultrapassado, e a moderna ética brasileira:
Aristóteles - Justiça era um meio termo entre ganhar e perder.
Nova ética - Justiça é o meio-termo entre eu ganhar tudo e ganhar quase tudo.
Temperança era um meio termo entre libertinagem e temeridade.
Temperança é o meio-termo entre um churrasco sem sal e um salgado demais.
Compostura era um meio termo entre timidez e insolência.
Compostura é o meio-termo entre estar sóbrio e caindo de bêbado.
Magnanimidade era um meio termo entre esbanjamento e avareza.
Magnanimidade é o meio termo entre gastar todo o dinheiro dos outros e guardar todo meu dinheiro.
Magnificência era um meio termo entre vulgaridade e vileza.
Magnificência é o meio-termo entre o que dizem que sou e o que eu sou realmente
Prudência era um meio termo entre ambição e modéstia.
Prudência é um meio termo entre roubar muito e ficar solto e roubar em excesso e ser preso.
Reavaliou-se ainda o conceito de honestidade que passou a ser o meio-termo entre o que meus adversários me acusam e o que eu exalto sobre mim.
O livro conta com prefácio da filosofista e também renomada jurista Marcia Karol Petra Costa Proner.