CHÁ EM SAQUINHO
Cândido viajava de Curitiba para Foz do Iguaçu. A configuração da aeronave era aquela de 3 poltronas de um lado e outras 3 do outro lado.
Entrou no avião, acomodou a bagagem de mão acima da poltrona e sentou-se junto à janela. Logo chegaram os passageiros da poltrona do meio e do assento perto do corredor. O que sentou-se ao seu lado era um senhor de meia idade que logo puxou conversa e disse-lhe que morava no interior de São Paulo e administrava uma fazenda, Ia conhecer as Cataratas do Iguaçu. Parecia ser um sujeito simples e tinha forte sotaque caipira. O outro passageiro era um homem na casa de seus 50 anos, alto, forte, pele branca e cabelos ruivos. Cândido apostou que era estrangeiro, talvez alemão. Este sentou-se e permaneceu calado.
Quando a comissária se aproximou oferecendo lanches e bebidas, Cândido pediu um café com leite, o homem sentado perto do corredor pediu suco em inglês, o que confirmou tratar-se de um turista que, provavelmente, ia visitar as Cataratas. O administrador de fazenda disse preferir chá. A aeromoça entregou-lhe uma xícara com água quente, depois, tirou um saquinho de chá de uma caixa e lhe estendeu. Para espanto dos dois passageiros ao seu lado, o homem da poltrona do meio rasgou o saquinho e despejou seu conteúdo na xícara. Teve grande dificuldade para ingerir aquele pó em suspensão, engasgou...tossiu....
O alemão assistia aquela cena pelo canto do olho. Cândido queria rir, mas se conteve. Pensou com seus botões: o estrangeiro deve achar que
“esse brrazileirra ser burras!”
Cândido viajava de Curitiba para Foz do Iguaçu. A configuração da aeronave era aquela de 3 poltronas de um lado e outras 3 do outro lado.
Entrou no avião, acomodou a bagagem de mão acima da poltrona e sentou-se junto à janela. Logo chegaram os passageiros da poltrona do meio e do assento perto do corredor. O que sentou-se ao seu lado era um senhor de meia idade que logo puxou conversa e disse-lhe que morava no interior de São Paulo e administrava uma fazenda, Ia conhecer as Cataratas do Iguaçu. Parecia ser um sujeito simples e tinha forte sotaque caipira. O outro passageiro era um homem na casa de seus 50 anos, alto, forte, pele branca e cabelos ruivos. Cândido apostou que era estrangeiro, talvez alemão. Este sentou-se e permaneceu calado.
Quando a comissária se aproximou oferecendo lanches e bebidas, Cândido pediu um café com leite, o homem sentado perto do corredor pediu suco em inglês, o que confirmou tratar-se de um turista que, provavelmente, ia visitar as Cataratas. O administrador de fazenda disse preferir chá. A aeromoça entregou-lhe uma xícara com água quente, depois, tirou um saquinho de chá de uma caixa e lhe estendeu. Para espanto dos dois passageiros ao seu lado, o homem da poltrona do meio rasgou o saquinho e despejou seu conteúdo na xícara. Teve grande dificuldade para ingerir aquele pó em suspensão, engasgou...tossiu....
O alemão assistia aquela cena pelo canto do olho. Cândido queria rir, mas se conteve. Pensou com seus botões: o estrangeiro deve achar que
“esse brrazileirra ser burras!”