EUFEMISMOS PARA MORRER DE RIR
Açougueiro não morre, desencarna.
Historiador: começa outra história.
Arqueólogo vira fóssil.
Escritor: esgota a sua última edição.
Maestro: termina o período de regência.
Jogador de futebol: dá um drible na vida.
Juiz de direito: lavra a sua própria sentença.
Professor (a): apaga o quadro-negro para sempre.
Sapateiro: bate as botas.
Bombeiro: apaga a sua última chama.
Ator (atriz) de teatro: deixam cair o pano.
Advogado: perde sua última causa.
(José de Castro, in Quem brinca em serviço. Natal/RN: Sebo Vermelho, 2003)