SEXTA TREZE
Acordo animada, tenho muita coisa para fazer...
Vou colocando o Leite Condensado para cozinhar
e batendo a massa do rocambole. Tenho uma
freguesa que adora e sempre me pede para fazer
para ela.
Enquanto isso vou preparando o almoço e
pensando em arrumar a Casa com os enfeites
de Natal.
Termino o Rocambole e a minha amiga vem
pegar. Então, enquanto a Beringela recheada
assa no forno eu peço a meu marido que tire
as caixas de cima do guarda-roupas, no maleiro
e começo a desembrulhar.
Com muito cuidado e capricho arrumo tudo.
Então almoçamos e eu vou dando o toque
final na arrumação.
A tarde passa tranquila e começa a ventar
muito, sinal que vai chover...
Não damos muita atenção ao vento mas de
repente escutamos um barulho forte e
vamos até a cozinha para ver se descobrimos
a origem do barulho.
Na cozinha não há nada, tudo normal... O que
seria? Meu marido me fala que deve ser na
casa dos vizinhos mas quando eu olho na sala,
algo muito estranho havia: O vento tinha
derrubado a Árvore de Natal!
Nossa, que estrago!
Lá vou eu arrumar tudo novamente.
Meu marido vem com a vassoura e a pazinha
de lixo para recolher os cacos de duas bolinhas
de vidro que haviam quebrado, (ainda bem
que foram só duas) porque eu ainda tenho
umas cinco das antigas e tenho o maior luxo
com elas...rs
Bem, dai a uma hora, lá estava a Árvore pronta
em um lugar mais seguro longe do Vento!
Em cima dos sofás estavam secando:
uma grande toalha de mesa, um caminho
de mesa e três panos de prato que tinham
sujado de sangue quando eu cortei o dedo num
vidro de porta-retrato velho que estava dentro
da gaveta aonde eu fui pegar a toalhinha de
Natal de manhã para enfeitar a Árvore.
Tive que tirar as manchinhas e lavar tudo.
Misericórdia!
Que dia!
Ai está a nova versão da àrvore...rs