EU E MEU VIOLÃO
Neste dias, tenho passado
Com as mãos apalpando
Um violão cansado
De tanto ficar berrando
Ruídos, de meus dedos
Desajeitados em seu concerto.
Não sou um anjo de harpas
Sou um ladrão de cordas
Que de tão minuciosas
Se tornaram desafinadas
Pelos sons que roubei, matei
A cada nota que toquei.