O meu personagem esquecido
" - Espere aí, Ted! Já viu este meu globo terrestre? É o mais completo que existe!
- Ah, sim, Max? E por que tem tanta certeza?
- É que a minha casa está assinalada nele!"
Quando era adolescente descobri as revistas policiais que então abundavam nas bancas. Com os autores do gênero, em geral norte-americanos e ingleses, aprendi a utilizar a linguagem detalhista, cinematográfica. Os personagens costumavam ser muito interessantes. Leslie Charteris, criador do "Santo", me influenciou muito.
Acabei experimentando escrever algumas histórias policiais, mas sem muita originalidade. Não tinha desenvolvido um estilo próprio, mas aprendi a entremear o humor mesmo em histórias que não eram humorísticos.
Criei então um grupo de personagens da Inglaterra, terra de Simon Templar, "O Santo", de Leslie Charteris. Um deles era o aventureiro Ted Square, que imitava o Santo. Outro era o advogado Brian Max, ou Mister Max, homem sisudo, mal-humorado, sombrio, além de cabotino.
Esses personagens nunca foram muito longe. Entretanto, quando na década de 80 colaborei no Jornal de Vila Isabel (publicação comunitária, de bairro) fiz uma incipiente HQ com o Dr. Max. Mesmo desenhando mal a HQ foi publicada durante meses e depois totalmente abandonada quando mudou a direção do jornal e minha colaboração cortada.
A ilustração acima saiu no número 86 do jornal, na primeira quinzena de julho de 1984 (era publicado quinzenalmente).
" - Espere aí, Ted! Já viu este meu globo terrestre? É o mais completo que existe!
- Ah, sim, Max? E por que tem tanta certeza?
- É que a minha casa está assinalada nele!"
Quando era adolescente descobri as revistas policiais que então abundavam nas bancas. Com os autores do gênero, em geral norte-americanos e ingleses, aprendi a utilizar a linguagem detalhista, cinematográfica. Os personagens costumavam ser muito interessantes. Leslie Charteris, criador do "Santo", me influenciou muito.
Acabei experimentando escrever algumas histórias policiais, mas sem muita originalidade. Não tinha desenvolvido um estilo próprio, mas aprendi a entremear o humor mesmo em histórias que não eram humorísticos.
Criei então um grupo de personagens da Inglaterra, terra de Simon Templar, "O Santo", de Leslie Charteris. Um deles era o aventureiro Ted Square, que imitava o Santo. Outro era o advogado Brian Max, ou Mister Max, homem sisudo, mal-humorado, sombrio, além de cabotino.
Esses personagens nunca foram muito longe. Entretanto, quando na década de 80 colaborei no Jornal de Vila Isabel (publicação comunitária, de bairro) fiz uma incipiente HQ com o Dr. Max. Mesmo desenhando mal a HQ foi publicada durante meses e depois totalmente abandonada quando mudou a direção do jornal e minha colaboração cortada.
A ilustração acima saiu no número 86 do jornal, na primeira quinzena de julho de 1984 (era publicado quinzenalmente).