Barack Hussein Obama nos espia - Escrito por Joaquim Beltrano da Silva Fulano Cicrano de Souza, para o Zeca Quinha Nius
O Brasil, nação rica e próspera acordou estarrecida, na manhã de ontem, com a notícia da espionagem dos americanos, em território brasileiro, há dez anos, souberam as nossas instituições de inteligência, que são maiores, se não do mundo terráqueo, do universo, inclusive das partes que desconhecemos.
O presidente dos Estados Unidos, o senhor Barack Hussein Obama, diante das perguntas que lhe fizeram os jornalistas com diploma universitário, ficou de queixo caído e de boca aberta como um peixe ao abocanhar o anzol que tem preso uma minhoca, animal que o peixe aprecia, e jamais recusa sempre que pode degustar um.
Em maus lençóis, o presidente dos Estados Unidos se viu diante de uma situação perigosa, em que nenhum outro presidente gostaria de se ver, nem vivo, nem morto, nem enterrado sete palmos abaixo da Terra, e tampouco sete palmos acima dela. A presidenta brasileira exigiu do senhor Barack explicações para o caso, que, sabemos todos nós, é de suma importância para a política internacional brasileira, e também para a americana. As exigências feitas, ao presidente americano, pela presidenta brasileira, se não atendidas, podem vir a causar dissabores diplomáticos entre os dois países, que até então se entendiam perfeitamente bem e se desentendiam perfeitamente mal, isto é, entendiam-se desentendendo-se, sem que algum dia tenham se desentendido entendendo-se. Isto está patente nos livros da história mundial escrita antes de os livros serem publicados.
- Por que os americanos nos espiam a nós? – perguntou a senhora presidenta do Brasil ao presidente dos Estados Unidos, por telefone sigiloso, que apenas a presidenta pode usar, e ninguém além dela.
E o senhor presidente dos Estados Unidos respondeu-lhe:
- Nós americanos vos espiamos porque podemos espiar, e desde que o mundo é mundo a espionagem existe e é uma atividade do mundo da espionagem. Espia mais quem pode espiar mais, e é mais espiado quem pode ser mais espiado.
- E você – replicou a presidenta – acha certo espiar?
- O problema – retrucou o presidente dos Estados Unidos – não é espiar; é ser pego espiando. Todo mundo gosta de espiar. Eu, quando era criança, espiava, pela porta da fechadura..., aliás, pela fechadura da porta, a minha prima tomando banho, molhando-se com água do chuveiro e ensaboando-se com sabonete que fazia espuma branca e bem espumosa e espumenta. Era uma diversão divertidíssima. Qual mal há em espiar? Vós reclamais porque nunca foi espiada pela porta da fechadura...; aliás, pela fechadura da porta. A minha prima sabia que eu a espiava, e nunca reclamou; ela gostava, até.
A presidenta do Brasil bufou de raiva, e encerrou a conversa com o presidente dos Estados Unidos, e prometeu que de agora em diante só telefonará para ele a cobrar.
Um parêntese, antes de continuar: O Zeca Quinha Nius abraça essa causa, mesmo que não saiba o que dela resultará. E tem um bom motivo para isso: O governo emprestou quinhentos milhões de reais para o jornal Zeca Quinha Nius.
Vida longa à presidenta. E que os Estados Unidos gastem muitos dólares com a fatura da conta de telefone.
Nota de rodapé: O leitor percebeu, caso o tenha percebido, que este artigo trata de um imbróglio envolvendo a melhor presidenta da história do Brasil e o melhor presidento da história dos Estados Unidos. O caso se deu há muito tempo, tempo que se perdeu na memória imemorial do tempo, porque, se não se tivesse perdido, não estaria perdido.