Zeca Quinha Nius - Editorial, por Zeca Quinha

“O Brasil é, além de um país, um estado de espírito” – palavras sapienciais de um consagrado vulto da história brasileira”.

O dia de hoje é especial para o povo do Brasil por uma razão muito simples: É o dia da estréia do hebdomadário digital Zeca Quinha Nius, o primeiro hebdomadário digital com textos de jornalismo profissional escritos por jornalistas com diploma universitário, prova de sua alta qualidade. Este jornal digital dará à luz um texto por semana, se os jornalistas tiverem condições físicas e mentais para trabalhar; caso isso não seja possível, lançará um texto a cada sete dias.

Todos os que trabalhamos para tornar realidade este jornal digital estamos com voz embargada de emoção. Estamos felizes, extraordinariamente felizes, e felizes seremos daqui em diante até o final dos tempos, o dia do juízo final, dia que chegará ao chegar, que será o dia de sua chegada.

Ao escrever este editorial, engasgo-me de emoção, como se uma pedra obstruísse meu esôfago; e eu, feliz, muito feliz, ao desobstruí-lo, desengasgando-me, desobstruo-o, desengasgando-me. O engasgamento não foi inteiramente completo; foi inteiramente incompleto, pois conservou livres partes de meu esôfago, permitindo-me respirar com os meus pulmões, e recuperar o fôlego, e desengasgar-me a mim mesmo.

Damos eu e outros jornalistas nobres e com diploma universitário notícias do Brasil e de outros países. Desejamos que o leitor aprecie este jornal digital, pois o escrevemos com dedicação e respeito à verdade, e não apenas com a verdade simplesmente, mas com a verdade verdadeira, que é verdadeira porque contêm a verdade, que só é verdadeira quando nela há verdade, e nada além da verdade.

O Zeca Quinha Nius é a realização de um sono que não estava realizado: O de criar um jornal digital com notícias que dão notícias dos acontecimentos acontecidos, sem abstrações inférteis e sem especulações inúteis que só servem para encher lingüiça, vazias todas elas antes do enchimento. Os relatos são objetivos; não se perdem em opiniões vazias, que atendem ao desejo e à vaidade dos jornalistas, e não a verdade factual, jornalística, jornalisticamente falando. Primamos pelo retrato fidedigno dos fatos cotidianos que se sucedem diariamente dia após dia e um dia após o outro, cientes de que o dia que se sucede ao dia que o antecede, ocorrendo, portanto, após o que ocorre antes, vem depois do que vem antes. Pretendemos conquistar o nosso espaço no mundo jornalístico seguindo exemplo dos jornalistas que existem no mundo hoje em dia, jornalismo de boa qualidade, que traz informações imprescindíveis para o entendimento do mundo do século vinte e um, século mais avançado do que o século vinte e menos avançado do que o século vinte e dois por uma razão muito simples: O século vinte e um está no meio dos outros dois, sendo que um está adiante e o outro atrás.

O mundo ficará de queixo caído ao conhecer o hebdomadário digital Zeca Quinha Nius, que fará história, mas não uma história qualquer; fará a história que merecerá ser contada, conhecida e registrada por toda a posteridade que está por vir nos anos que se sucederem daqui em diante, do presente até o futuro, que não chegou porque, sabemos, o futuro conservasse no futuro, que, sabemos, se principia no instante seguinte ao presente, logo após este portanto, e não simultaneamente a este, a nossa razão de existir nos obriga a concluir peremptoriamente.

O Brasil, país imenso, que tem riqueza para dar e vender, não quer vender, quer dar, não a riqueza, mas a oportunidade, para os brasileiros usufruírem da riqueza, que os enriquece enriquecendo-os; e enriquecidos com a riqueza que os enriquece, eles usufruirão de usufrutos, e de frutos, e de legumes, e de tubérculos, e de outros alimentos extraídos da terra, terra em que se plantando tudo dá.

O progresso é patente, visível, inegável; nada, e ninguém, nem os americanos do norte da Terra, impedirão o Brasil de enriquecer-se, e rapidamente, como vem fazendo há décadas, e continuará a fazer por outras décadas, cada uma delas de dez anos, nem um ano a mais, nem um ano a menos.

Toda a equipe do Zeca Quinha Nius felicita o povo brasileiro, e deseja-lhe felicidade e riqueza.

Nota de rodapé: Eu, Zeca Quinha, criador do hebdomadário digital Zeca Quinha Nius, escrevi este Editorial não sei quando. Sei que foi há muito tempo, num tempo que se perde no tempo da minha memória, mas não se perde no tempo da memória universal, que só o universo conhece. Após escrevê-lo, escrevi alguns artigos para o Zeca Quinha Nius, e outros jornalistas, todos com diploma universitário, também escreveram artigos para este meu hebdomadário digital, que, prevejo, terá um público de milhões de leitores, quiçá de bilhões. Que nenhum dos seus leitores estranhem a existência, em suas páginas digitais, de notícias de fatos acontecidos que acontecerem há uma década. Publicaremos, a partir de hoje, artigos escritos há um bom tempo, artigos que dão notícia de fatos acontecidos que de fato aconteceram, pois não podemos dar notícias de fatos acontecidos que estão para acontecer. Na certeza de que os leitores entenderam esta Nota de Rodapé, não escrevo outra nota de rodapé para explicar as explicações que esta Nota de Rodapé explica. Boa leitura.

Ilustre Desconhecido
Enviado por Ilustre Desconhecido em 15/06/2020
Código do texto: T6977886
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