GOVERNO E POLÍTICA

Ar,

Inalar,

Começar,

A ir procurar,

E terras a achar,

Pedro foi vasculhar.

Com caravelas foi ao mar,

Disposto mesmo a encontrar,

Novas terras para o povo ir morar,

E chegou aquele dia para comemorar.

Terra à vista, o marinheiro pôs-se a gritar,

Brasil foi descoberto para a aventura premiar,

Portugal ficou feliz com as novas terras a ocupar,

E todo tipo de aventureiro providenciou aqui mandar.

Assim, começaram as novas terras descobertas saquear,

Davam presentinhos aos índios e todo ouro mandavam levar,

E por aqui ficaram mais de trezentos anos explorando esse lugar,

Até que o povo da colônia cansou da exploração resolveu se libertar.

Mas governo é mal necessário do qual não conseguimos nos livrar,

E a humanidade, não tem a estrutura ética e moral, para escapar,

Se a humanidade fosse perfeita, não precisaria de se governar,

Como fazemos parte do aterro sanitário, temos que aguentar.

Todas as pessoas, com dignidade, não querem mais ficar,

Elas estão planejando ir mais depressa para outro lugar,

Já não aguentam mais, a tantas asneiras para escutar,

Procuram outro lugar, onde possam viver e batalhar.

Todo Estado-sede da máquina infernal sofre os efeitos com certeza,

Veja no Brasil onde ela passou e onde está, essa a nossa defesa,

Ficam para sempre, as marcas da podridão, expostas na mesa,

O povo não tem alternativa, tem que nadar nessa correnteza.

Os governos se revezam sempre baseados na esperteza,

E as capitanias hereditárias, predominam com clareza,

Parentes e amigos se revezam em toda a safadeza,

E, os analfabetos políticos, consolidam a tristeza.

O consolo infelizmente, é que esse desastre ocorre no mundo inteiro,

Governo, é imã atrai cobiça, inveja, orgulho e ódio nesse chiqueiro,

Nesse fétido lamaçal que aí se forma ninguém aguenta o cheiro,

A solução para o câncer planetário, é tarefa para um feiticeiro.

Aqui, funciona o padrão a que já se acostumou o brasileiro,

É aquela roubalheira, que continua pelo mandato inteiro,

Às vezes fazem peças teatrais, e lá vem o carcereiro,

Tudo é mentirinha, quem vai preso é só o pedreiro.

Amparado pela lei, felizmente para idoso não há a obrigação de votar,

Tendo sempre votado e muitas vezes ser convocado para trabalhar,

Surge essa oportunidade, que evita a obrigação de sempre errar,

Pois mesmo com a melhor das intenções, nunca se vai acertar.

Pode caprichar na escolha nas eleições e vai sempre falhar,

O eleitor acredita sempre, que agora a coisa vai melhorar,

Não passa muito tempo, e o eleito começa a se enrolar,

Alguém do time adversário, procura um jeito de caçar.

O melhor dos políticos, que eventualmente se possa um dia conhecer,

Vende a própria mãe, e se empenha para o seu pagamento receber,

E ainda impõe condição, que arrependimento jamais poderá haver,

Ser um exímio e insensível negociante, é qualidade a prevalecer.

Quando candidatos, prometem, que todos terão o que comer,

Mas assim que são eleitos, eles vão é cuidar de enriquecer,

O povo, ora que se dane vá procurar o que possam fazer,

E agora eles estão preocupados nos conchavos a tecer.

Pode ocorrer o esforço coletivo para remover uma quadrilha de ladrões,

E a nova opção, coloca uma quadrilha de idiotas com boas intenções,

E ainda, na nova quadrilha também estão alojados os espertalhões,

Tudo continua como dantes e não percebem os ingênuos brigões.

O povo passa fome, nos três Poderes, todos ganham milhões,

Nos seus banquetes, vinhos finos com lagostas e camarões,

Aguardam a gorda aposentadoria para curtir as estações,

Os trabalhadores, como párias sobrevivem nos porões.

Mas, afinal, o tempo passa e para todos os problemas há uma solução,

Iniciativa privada, entra com todo ímpeto, nessas viagens da emoção,

As viagens espaciais de agora em diante se oferecem como opção,

É cair fora do planeta, ir para outro planeta (com L) que é Plutão.

Para se libertar, com certeza, sair deste chiqueiro e confusão,

Não se arrepender, soltar as emoções, sossegar o coração,

E ir para Plutão, juntando todas as rimas e sem palavrão,

Mas quanto aos políticos é para o inferno que eles irão.

Lá no inferno Satanás nestes últimos tempos anda deveras preocupado,

Pois o que houve de pior na humanidade, ficou para o final reservado,

A lotação do inferno, desse tipo de resíduos, ameaça o seu reinado,

Ele sabe virão muitos políticos brasileiros o problema complicado.

Por precaução chamou Nero/Calígula/Hitler lhes deu o recado,

Vocês eram políticos, me ensinem, para eu não ser ferrado,

Sei que a luta será dura, o político brasileiro é preparado,

Me ajudem por favor, na sacanagem, serei destronado.

E foi o que aconteceu, Satanás sifo, está é danado,

Mas ao Brasil, é certo que deve estar reservado,

E agora, com o próprio Satanás, já derrotado,

Os políticos tomam o controle do mercado.

Logo de saída eles têm plano ajustado,

Deles, controle de tudo centralizado,

Casa da Moeda já está acertado,

Banco do Brasil é confirmado.

Gestão da Caixa, somado,

Tudo está bem ajeitado,

Para já ser roubado,

É o acostumado,

Povo azarado,

Saqueado,

Coitado,

Gado.

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o

Edgar Alexandroni
Enviado por Edgar Alexandroni em 10/06/2020
Código do texto: T6973105
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