À MERCÊ DA IMPONDEBERALIDADE
Não pelo alimento que obrigatoriamente entra por uma boca e sai pela outra, nem pela oferta e procura de cocô de formiga, mais pela lógica da bala perdida que sempre acerta o alvo desejado; que a imponderabilidade se manifesta contra a justiça e o senso comum.
Se não vejamos o caso da ostra, um animal (caso queiram um objeto), mais feio do que bater em mãe por causa da porra da manhã sem perspectiva, a qual produz a pérola, uma obra prima aos olhos dos idólatras da beleza fútil.
Não estamos aqui (na terra da brasa sob a sardinha) para levar desaforo, aos quilos, para casa do caralho. Convenhamos que minhoca mole não fura (a supra citada terra); então que usemos ferramentas mais contundentes (não aquela inimiga do absorvente ressecado). Na cultura orgânica, de alimentos politicamente terrestres, a imponderabilidade se supera, mais até do que aquela minhoca mole. É quando a mercê nos bate de goleada.
No que vocês vão dizer que é assim que se faz justiça. Concordo discordando. Explico: não sou torcedor de nenhum dos dois, para mim tanto faz a minhoca mole como o absorvente ressecado, porém ficar a mercê de uma bala perdida para uma vitória magra de “um a zero” não é lá ponderável. Muitos vão dar as pérolas aos porcos, outros comerão sardinha (menos mal), pois poderia ser aquele cocô de formiga, acima referido.
Caramba! Onde foi parar aquela ostra do segundo parágrafo?