DONA QUETA
Na cidade onde passei minha infância e adolescência, no interior de Santa Catarina, tínhamos somente duas farmácias, lá pelos idos de 1960.
Uma delas era de propriedade de um compadre de meu pai que não era farmacêutico. Contratou um profissional para ficar dentro da lei.
A outra, pertencia a um Sr. muito conhecido na cidade, cuja farmacêutica responsável era sua esposa, Dona Catarina. Esta Sra. era mais conhecida pelo apelido de Dona Queta.
Diziam as más línguas que Dona Queta não proferia a palavra “quieta”. Toda vez que tinha que fazê-lo usava a palavra masculina.
Dizia, por exemplo: “Quando me provocam, eu prefiro ficar quieto em vez de afrontar a outra pessoa.”
Na cidade onde passei minha infância e adolescência, no interior de Santa Catarina, tínhamos somente duas farmácias, lá pelos idos de 1960.
Uma delas era de propriedade de um compadre de meu pai que não era farmacêutico. Contratou um profissional para ficar dentro da lei.
A outra, pertencia a um Sr. muito conhecido na cidade, cuja farmacêutica responsável era sua esposa, Dona Catarina. Esta Sra. era mais conhecida pelo apelido de Dona Queta.
Diziam as más línguas que Dona Queta não proferia a palavra “quieta”. Toda vez que tinha que fazê-lo usava a palavra masculina.
Dizia, por exemplo: “Quando me provocam, eu prefiro ficar quieto em vez de afrontar a outra pessoa.”