Sítio do “Seu Zé” ATACADO – “Cai, cai, seu drone!”

O Tuquinha pegou o estilingue. E a Dona Tonha pegou o sutiã e logo o encheu de pedras para usar como atiradeira daquela que serviu para derrubar um gigante (a arma era uma tal de "funda").

Seu ZÉ pegou o trabuco, que era a sua velha espingarda de chumbo que só tinha um cano curto.

O genro do Seu Zé tinha um 38, mas estava sem munição. O rapaz subiu no pé de manga.

O papagaio do Seu Zé avisava:

- Perigo! Perigo!

O cachorrinho macho ficou parado em posição de fazer xixi, já pronto para lançar um jato no caso de o objeto ser derrubado até o chão.

A filha do Seu Zé foi ver se ainda existia um antigo telefone-orelhão para chamar os bombeiros.

Mas no final constatou-se que não eram os americanos atacando.

Tratava-se apenas de uma pipa estilizada com bateria e luzes que tinha se soltado da mão de um pirralho, filho de um fazendeiro vizinho rico chamado Iran, ou Coronel Iran.

Apenas um incidente diplomático facilmente resolvido porque o genro do Seu Zé (que havia subido no pé de manga) era filho do Coronel Iran e justamente foi quem tranquilizou todo mundo desde o momento em que lá de cima havia gritado:

- Cessar fogo! Cessar fogo! É somente meu irmãozinho brincando!

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Moral da história (estória) ----------- Nem tudo é culpa dos americanos!