O pinguço...
Eta vício desgraçado
O tal da pinga e do arco
Parece até um animal
Que mesmo passando mal
Se arrastando feito um farrapo
Enfia mais a gente, pro buraco!
Passava o dia inteirinho
Sentado no bar da praça
Desde cedinho Severino
Cumpria seu triste destino
Dia e noite, noite e dia
Bebendo suas cachaça!
Não comia mais direito
Parou até de trabalhar
Já não era mais aceito
Dia e noite, noite e dia
Não arredava pé do bar!
Por ocasião das eleição
A “lei seca” vigorou
Tremia os dedos da mão
Severino passa mal
Pois a pinga se acabou!
Não se podia mais vender
Até se dá apuração
O que ele vai fazer
Se não pode mais beber
Vai morrer de abstenção!
Como era previsível
Falta a "mardita" em todo bar
Se beber não é possível
Vai ficar, quase impossível
Severino vai loquiá!
Na hora do tremelique
Bateu uma correria
Alguém deu um bom palpite
Vai buscar no mercado, guria...
Arco de cozinha, Xerife!
álcool xerife...
Se sacudia ainda, o traste
Tremia igual um rato
Não tinha dose que chegasse
Nem garrafa que bastasse
Pois era muito fraco, o arco!
Severino se passando
Escorado na parede
O ataque dominando
O arco fraco se acabando
Tremia mais que vara verde!
Deram até café amargo
Bala de goma e chiclete
Além de pinguço era gago
O pessoal desesperado
E nada de passar, o pileque!
Solução nada normal
Mas que vai dá bom resultado
Tragam o carro do Amaral
É “frex”, e o principal...
Tem arco, e dos forte, destilado!
Eta vício desgraçado
O tal da pinga e do arco
Parece até um animal
Que mesmo passando mal
Se arrastando feito um farrapo
Enfia mais a gente, pro buraco!
Passava o dia inteirinho
Sentado no bar da praça
Desde cedinho Severino
Cumpria seu triste destino
Dia e noite, noite e dia
Bebendo suas cachaça!
Não comia mais direito
Parou até de trabalhar
Já não era mais aceito
Dia e noite, noite e dia
Não arredava pé do bar!
Por ocasião das eleição
A “lei seca” vigorou
Tremia os dedos da mão
Severino passa mal
Pois a pinga se acabou!
Não se podia mais vender
Até se dá apuração
O que ele vai fazer
Se não pode mais beber
Vai morrer de abstenção!
Como era previsível
Falta a "mardita" em todo bar
Se beber não é possível
Vai ficar, quase impossível
Severino vai loquiá!
Na hora do tremelique
Bateu uma correria
Alguém deu um bom palpite
Vai buscar no mercado, guria...
Arco de cozinha, Xerife!
álcool xerife...
Se sacudia ainda, o traste
Tremia igual um rato
Não tinha dose que chegasse
Nem garrafa que bastasse
Pois era muito fraco, o arco!
Severino se passando
Escorado na parede
O ataque dominando
O arco fraco se acabando
Tremia mais que vara verde!
Deram até café amargo
Bala de goma e chiclete
Além de pinguço era gago
O pessoal desesperado
E nada de passar, o pileque!
Solução nada normal
Mas que vai dá bom resultado
Tragam o carro do Amaral
É “frex”, e o principal...
Tem arco, e dos forte, destilado!