Secura na madrugada!
Noite quente, suor, caminhada
Propício a uma bela degustação
De uma cerveja bem gelada
Espuma caindo pelas beiradas
Pra conter e matar a vontade
Sem contar a abafação!
E como andamos naquele dia
Na verdade, já passava das 23 horas
O suor “velho”, já nem mais corria
Jorrava de encher uma bacia
Nada de bar, boteco ou lanchonete
Abertos, o quê fazer agora?
Pra lá pra cá, feito três zumbis
Esturricados de tanto salivar e andar
Ninguém queria, um bar abrir
Por favor, temos dinheiro pra pagar!
Só fazia aumentar a secura
Tudo conspirava, parar e voltar!
E quando a esperança se esgotava
Madrugada indo..., vindo sol
De longe se avistava uma porta escancarada
Era uma farmácia já fechando
Então fomos se aproxegando
E num ato de desespero
Gritei, até que fim uma luz
...três copos, e com gelo
Moça, já que não tem cerveja...
Abra pra nós um
SADOL!