PARA QUEM SABE LER...
Alguns ditados populares, por mais claros que eles possam parecer, muitas vezes não está explícito no seu teor descritivo o real entendimento que esperamos deles, senão vejamos:
Para quem sabe ler, pingo é letra. Neste, por exemplo, quem o escreveu tentou induzir o leitor a aceitar que um pingo, que é uma partícula que cai, uma gota, é o mesmo que uma letra, que é cada um dos sinais gráficos que representam, na transcrição de uma língua, um fonema ou grupo de fonemas. Na verdade, para quem sabe e para quem não sabe ler uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.
“Deus ajuda, quem cedo madruga”. Se levarmos o entendimento deste ditado popular ao pé da letra, diremos que aquela pessoa que acorda cedo, para ir trabalhar, para fazer uma viagem ou para visitar um amigo, será bem mais abençoado por Deus do que aquelas que acordam mais tarde. Será?! Às vezes, acordar cedo dá uma sonolência danada no período da tarde, e só.
Para quem sabe ler, pingo é letra. Neste, por exemplo, quem o escreveu tentou induzir o leitor a aceitar que um pingo, que é uma partícula que cai, uma gota, é o mesmo que uma letra, que é cada um dos sinais gráficos que representam, na transcrição de uma língua, um fonema ou grupo de fonemas. Na verdade, para quem sabe e para quem não sabe ler uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.
“Deus ajuda, quem cedo madruga”. Se levarmos o entendimento deste ditado popular ao pé da letra, diremos que aquela pessoa que acorda cedo, para ir trabalhar, para fazer uma viagem ou para visitar um amigo, será bem mais abençoado por Deus do que aquelas que acordam mais tarde. Será?! Às vezes, acordar cedo dá uma sonolência danada no período da tarde, e só.
“Filho de peixe, peixinho é”. Isso é elementar e não poderia ser outro ser aquático. Só esqueceram de acrescentar que ele já nasce nadando bastante, igualzinho ao pai dele, mas se eles ficarem zanzando fora da água morrerão rapidamente.
Dando continuidade ao nosso entendimento acerca dos ditados populares mais corriqueiros, citaremos alguns que não fazem muito sentido da maneira que muitas pessoas falam, nos levando a pensar que há algo de “esquisito” com eles:
“Batatinha quando nasce, se esparrama pelo chão”. Fico imaginando como seria meio “esquisito” um pé de batata todo esparramado, com todas as suas ramas espalhadas pelo chão. Assim, ficaria melhor se disséssemos “Batatinha quando nasce espalha a rama pelo chão” e ela poderia até ficar esparramada.
“Quem não tem cão caça com gato”. Não consigo conceber a ideia de ter um gato como meu companheiro numa caçada, ocupando o lugar do meu cão perdigueiro. Na verdade, eu iria caçar minha presa sem esse suposto gato, apenas procuraria agir como ele, me esgueirando, a fim de que minha presa não se assustasse e fugisse antes de ser apanhada por mim. Logo, o ditado correto tem de ser: “Quem não tem cão, caça como gato”.
Hoje é domingo, pé de cachimbo. Nunca vi um cachimbo com pé em nenhum dos outros dias da semana, muito menos no domingo. Já vi, sim, um fumante inveterado esperar chegar o domingo para ele ficar sossegado, em algum ponto de sua casa, pitando seu cachimbo. Desta forma, o sentido correto deste ditado seria: “Hoje é domingo, pede cachimbo”.
Por pouco não esquecia de citar o ditado popular que coloca o seu autor com uma pessoa extremamente otimista: “Se a vida lhe deu um limão, faça dele uma limonada”. Será que um único limão daria para se fazer uma limonada de verdade?
Ditados populares, a sabedoria popular que passa de pai para filho. Esse povo criativo nos diz cada uma...
Dando continuidade ao nosso entendimento acerca dos ditados populares mais corriqueiros, citaremos alguns que não fazem muito sentido da maneira que muitas pessoas falam, nos levando a pensar que há algo de “esquisito” com eles:
“Batatinha quando nasce, se esparrama pelo chão”. Fico imaginando como seria meio “esquisito” um pé de batata todo esparramado, com todas as suas ramas espalhadas pelo chão. Assim, ficaria melhor se disséssemos “Batatinha quando nasce espalha a rama pelo chão” e ela poderia até ficar esparramada.
“Quem não tem cão caça com gato”. Não consigo conceber a ideia de ter um gato como meu companheiro numa caçada, ocupando o lugar do meu cão perdigueiro. Na verdade, eu iria caçar minha presa sem esse suposto gato, apenas procuraria agir como ele, me esgueirando, a fim de que minha presa não se assustasse e fugisse antes de ser apanhada por mim. Logo, o ditado correto tem de ser: “Quem não tem cão, caça como gato”.
Hoje é domingo, pé de cachimbo. Nunca vi um cachimbo com pé em nenhum dos outros dias da semana, muito menos no domingo. Já vi, sim, um fumante inveterado esperar chegar o domingo para ele ficar sossegado, em algum ponto de sua casa, pitando seu cachimbo. Desta forma, o sentido correto deste ditado seria: “Hoje é domingo, pede cachimbo”.
Por pouco não esquecia de citar o ditado popular que coloca o seu autor com uma pessoa extremamente otimista: “Se a vida lhe deu um limão, faça dele uma limonada”. Será que um único limão daria para se fazer uma limonada de verdade?
Ditados populares, a sabedoria popular que passa de pai para filho. Esse povo criativo nos diz cada uma...