O Homem que SABIA cervejanês

Delegado olhando para o sujeito, começa:

----- “O senhor foi trazido para cá porque estava sem documento, zanzando por aí, a essa hora da madrugada. Sabe como isso se chama?”

Bêbado responde: ----- “BOHEMIA”.

Delegado: ----- “Ah! Então o senhor se acha o engraçadinho?

Bêbado: ----- “Schin!”

Delegado: ----- Quê...?

Bêbado: ----- “Nada não...! Foi só foi um espirro.... SCHIN!!!... desculpe, doutor”.

Delegado: ----- “O senhor parece muito espirituoso. Me respeite.”

Bêbado: ----- “Não tô aqui para criar Kaiser.”

Delegado: ----- “Sabia que o senhor pode ter entrado numa fria?”

Bêbado: ----- “Antártica... gelada.”

Delegado: ----- “E agora, o que foi isso? Tá caindo sozinho?”

Bêbado: ----- “Skol’rreguei, doutor!”

Delegado: ----- “Costuma beber assim até essa hora? Mas em qual bar?”

Bêbado: ----- “Ba...vária... ah! Bá... várias vêis mudo de bá, nunca é o mêrmo.”

Delegado: ----- “Pelo jeito o senhor nem bebe no copo: entorna logo direto da garrafa...!”

Bêbado: ----- “Nada de vidro ! Só Crystal...!”

Delegado: ----- “Está vendo aquela grade ali? É a cela onde o senhor vai passar um tempinho detido. Está enxergando a porta da cela?

Bêbado: ----- “Sim, a BRAHMA ela... prêu entrar... só se for agora!”

Delegado: ----- “E ainda por cima... o senhor mijou nas calças?”

Bêbado: ----- “Sim...! Foi isso mêrmo... ITAIPAVê, quem quiser.”

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Final dessa estória ----------- O delegado depois disso foi para casa exausto, e ao deitar caiu logo no sono. Mas, acordou sobressaltado e ligou para o agente plantonista da delegacia para avisar que soltasse o homem assim que amanhecesse... porque havia tido um sonho em que uma “suprema” voz lhe dizia para pegar leve com tão distinta figura.