DE PARMEGIANA A MUNGUNZÁ
MInha irmã quebrou o pé
E eu fui lhe ajudar
O meu cunhado querido
Querendo nos agradar
Prometeu trazer almoço
Para eu não cozinhar
Eu fiquei agradecida
E comecei a sonhar
Com aquele parmegiana
Que vinha de lá pra cá
E quando foi dez e meia
Eu já tava a comentar
Já tô com água na boca
Só mesmo de imaginar
Se ele chegasse agora
Eu já iria papar
Mas Pretinha foi dizendo
Só sai das onze pra lá
Enquanto eu esperava
Uma manga fui chupar
Pra não sentir trimilica
Se a glicose baixar
Da pra esperar o almoço
Logo, logo, vai chegar
E chegou as doze horas
E nada de aparecer
Que será tão importante
Que fez Toinho esquecer
Só pode ser fila grande
Já tô pra esmorecer
E já chegou 12 e meia
Nada dele aparecer
E Pretinha chateada
Mas sem querer me dizer
Só disse: não tem almoço
Toinho não vai trazer
Isso me deu uma tristeza
Só mesmo de imaginar
A cara de minhas irmãs
Começando a mangar
Não temos parmegiana
Aqui só tem mungunzá