Zé do Garrafão
O nome dele era Zé do Garrafão,
Ele era mesmo um verdadeiro fanfarrão,
Vivia na porta do bar,
Esperando alguém para uma bebida pagar.
Sua desculpa era o esquecimento da carteira,
Ela ficava sempre atrás da pratilheira.
Zé do Garrafão não tinha jeito não,
Bebia com muita satisfação,
Se o povo não pagasse uma bebida arrumava confusão na partida.
Bebia e comia sem pagar nada,
Todos os dias no bar tinha hora marcada,
Tomava uma pinga e depois a loirinha gelada,
Tudo isso deixou sua mulher cansada,
Logo pintou a traição na parada.
Cansada de tanta decepção,
Foi embora com o João.
Que era seu irmão.
Foram embora para outra cidade,
Foram ser feliz de verdade.
Seu apelido era Zé do Garrafão,
Porque nunca tinha nenhum tostão,
Gostava de beber cerveja de garafão,
No bar do seu amigo Alemão,
Gostava de uma pinga com limão .
Estava sempre sem dinheiro,
Bebendo nas custas dos companheiro.
Assim ele passava seu dia,
Comia , cantava com muita alegria.
Sem noção de tudo que já perdeu,
A vida passou e o Zé do Garrafão nem percebeu.
De repente no bar envelheceu,
Muito tempo depois no bar ele morreu.