O humor dos famosos
A PIADA HISTÓRICA DE LEÔNIDAS, O ESPARTANO
Este dito chistoso histórico teria ocorrido por ocasião da invasão da Grécia pelos persas, em 481 a.C. Defendendo o desfiladeiro das Termópilas, que une a Tessália à Beócia, Leônidas e uma tropa de apenas 7.000 homens, sendo que apenas 300 eram espartanos, conseguiram repelir os ataques iniciais. Mas Xerxes, rei da Pérsia, foi auxiliado por um pastor local que lhe conduziu por um caminho que contornava o desfiladeiro e cercou o exército de Leônidas. Restavam apenas 300 espartanos e voluntários tespienses e tebanos, que decidiram resistir até a morte.
Segundo Pausânias, Xerxes ameaçou a insignificante defesa grega dizendo: "Minhas flechas serão tão numerosas que obscurecerão a luz do Sol".
Leônidas respondeu: "Tanto melhor, combateremos à sombra!"
"HAY QUE SER DURO....”
O Marechal Castelo Branco foi o primeiro presidente da ditadura militar e dizem que, apesar de culto e inteligente, era durão e do tipo "pergunta cretina, tolerância zero". Quase no fim do seu mandato, surgiram boatos, sempre negados por ele, de que estaria articulando a sua reeleição. Neste contexto, um dia ele foi inaugurar uma obra e um puxa-saco perguntou:
- Presidente, o senhor vai tirar um novo mandato?
- Não, a minha missão está cumprida.
- Mas, Presidente, o senhor é insubstituível!
- Meu filho, dê uma olhada nos cemitérios. Estão cheios de homens insubstituíveis!
O HUMOR DA CONDENADA
No filme “Quero Viver”, baseado em fatos reais e estrelado pela saudosa atriz Susan Hayward, a personagem encarnada pela famosa atriz é uma condenada por homicídio pela justiça americana e que, mesmo protestando inocência até o fim, fora condenada à morte em câmara de gás. Minutos antes de ser levada para a câmara fatal, um dos encarregados da execução aconselhou-a:
- Prenda a respiração ao máximo e depois a solte lentamente. Sofrerá menos assim...
A condenada retrucou, com um sorriso debochado:
- Como sabe? Você também já morreu na câmara de gás?
O HUMOR SIMPLÓRIO DE GARRINCHA
Garrincha, o anjo das pernas tortas, o bailarino do futebol, era também um meninão, um simplório, por isso mesmo autor de tiradas que faziam os outros morrerem de rir.
Durante a Copa do Mundo de 1958, a primeira que o Brasil ganhou, Vicente Feola, o técnico brasileiro, explicava minuciosamente a estratégia para ganhar o próximo jogo com os russos:
- É o seguinte, meninos: Didi pega a bola no meio do campo, estica na ponta para Garrincha; Garrincha dribla dois adversários, vai até a linha de fundo, cruza para a área, Pelé sobe, finge cabecear, mas deixa a bola passar, enganando o seu marcador, e a bola sobra limpinha para Vavá que, pimba, enfia para as redes!
Garrincha ouvia com toda a atenção, com a mão no queixo. Ao fim, perguntou, mansamente:
- Mas, seu Feola, ainda que mal lhe pergunte, o senhor já combinou com os gringos pra deixarem a gente fazer tudo isso?
INDEPENDÊNCIA OU MORTE!
Muito historiador garante que houve mais coisas no Grito do Ipiranga do que pode supor a nossa imaginação, inclusive que a parada da comitiva imperial, à margem do Ipiranga, foi forçada para atender à urgência de uma cólica intestinal que atacou o grande Imperador. E já me disseram que foi assim:
Premido pela urgência da cólica, D. Pedro correu para um matagal e lá acocorou-se, vigiado, naturalmente, pelos sentinelas. Ao aliviar-se, gritou:
- Intendente, traga-me o papel!
O intendente respondeu:
- Senhor Imperador, estamos sem papel!
D. Pedro berrou com raiva:
- Maldição! Essa Intendência é de morte!
O soldado, que era brasileiro e louco para ver os lusitanos caírem fora daqui, ouviu mal, sacou da espada, e saiu gritando:
- Independência ou Morte! Independência ou Morte!