44
O rapaz morava no mesmo prédio onde residia uma jovem. No 4° andar eles moravam, não se conheciam.
Mas se cruzavam quase todos os dias. Ela com corpo bem feito, atrativa. O jovem a desejou – certamente namorar com a garota.
Imaginou um meio dela aproximar-se. Como? Bem, ele pôs um perfume numa embalagem. Chegou com o porteiro: ----- Amigo, te peço um favor.
O porteiro: ------ Pode pedir...
------- Olha, sabe aquele menina do apartamento 405?
----- Sei, respondeu o humilde porteiro.
------- Entrega a ela este presente – o rapaz pediu.
O porteiro subiu, entregando à moça a embalagem.
Ela disse: ------ Quem mandou isso?
------- Olha, não sei o nome dele, é um rapaz, mora aqui faz pouco tempo...
------ Acho que não é para mim, não. Bem, vou ficar com ele (o presente). Obrigada.
No outro dia, pela manhã, a jovem desce, entrega a embalagem ao porteiro. E diz: ----- Entrega de volta ao que me mandou isso.
Estava aberta a embalagem – e dentro um bilhete. Estava escrito: “Grata pela boa vontade, mas eu calço 44”.
Deu para entender?
O rapaz, o interessado na garota, não acreditou que a menina, bonitinha, corpo de miss, fosse, bem..., que aquela gatinha calçasse 44.