Rir ou não rir eis a questão

Era um dia de frio, Ana Carolina queria ir para o circo com sua madrasta.

O resfriado chegou para todos os moradores daquela região.

Dona Ceci como queria fazer os gostos de sua enteada, não pensou muito já pôs-se a se arrumar para o evento.

Ana Carolina jovenzinha linda, logo se fez sorridente com a atitude da nova mulher de seu pai.

Se apressaram e conseguiram um lugar previlegiado com visualização panorâmica do palco.

Houve apresentações sensacionais de acrobacias com umas moças equilibristas no alto que deixavam todos apreensivos quanto à uma suposta queda.

No momento da apresentação do mágico eis que todos ficaram boquiabertos diante da habilidade de ilusionismo dele.

Houve um tal de Senhor das facas que preocupava a platéia a cada faca atirada em volta de uma moça esguia.

De repente eis uma voz:

-Respeitável público, chegou o momento mais esperado por todos. O grã momento. Eis que vem diretamente do local mais quente do planeta terra... o palhaço Esquentadinhooooo.

Nesse instante todos passaram a aplaudir incansavelmente e em tom alto, esperando assim a melhor apresentação.

Muitas cambalhotas, diversas atrapalhadas e de repente surge um macaquinho em um monociclo segurando uma bola enorme.

Acontece que esse objeto atraalhava a visão do filhote de macaco prego.

Dona Ceci já foi veterinária e notou que esse já foi seu paciente na clinica, observando maus tratos cuidou detalhadamente dele e de sua mãe que veio a óbito.

O bichinho lá do palco sentiu o cheiro da dra Ceci, pulou instantaneamente do monociclo e soltou a bola gigante.

Eis que acerta a cabeça do palhaço ele deixa cair a dentadura longe. Caiu no colo da Ana Carolina e o macaquinho veio abraçar sua madrasta.

Imagine a situação. Foi inesperado e todos da platéia começaram a rir e chorar de emoção. Já o palhaço... nem sabia o que fazer, logo a Ana Carolina inocente pegou a dentadura do palhaço Pimpalhão e devolveu ao dono... recebeu aplausos. Já o macaquinho não desgrudou da dona Ceci precisou de chamar os seguranças.

CIDA MOURA
Enviado por CIDA MOURA em 27/07/2019
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