Relaxa... vai dar certo!
Um muro enorme com cerca elétrica...
uma boa esportividade é crucial.
Empunho meu mini alicate de quebra...
fiz a medida, cortei, pulei... estou no quintal.
Na caixa de alarmes sensorisados...
sinto muito, mas todos têm um defeito.
Com um tablet ou notebook, e uns programas,
sou o cara, decifro o mais oculto dos segredos.
Todas as janelas são de trincas por dentro...
mas é tão fácil quanto filar um troco do altar.
Com um mero cartão de crédito, ou um bisturi,
em sua pífia e enorme mansão irei eu adentrar.
Eis uma tranca por impressão digital...
uso a velha teoria da maçaneta da porta.
E se não der certo com essa sorrateira maneira,
dou-lhe um curto circuito, fazendo os mecanismos entrar em revolta.
Era um cofre antigo da década de 70...
assim como sensores, todos têm uma falha.
Mas o bicho era brabo, bruto e resistente,
o jeito foi ter de usar uma granada abafada.
Revivi tudo isso em um sonho,
fatalmente cinematográfico e surreal.
Talvez seja um terrível presságio maldito,
de mais uma trama furtiva e anormal.
Aristóteles Diego.