GILMAR, ZÉ ANTÔNIO E RAQUEL: Um conto?!
Durante uma semana bastante tensa, em Brasília:
Zé Antônio: Alô. Raquel?
Raquel: Oi Ministro. Como vai?
Zé Antônio: Nada bem. Você já ouviu as últimas notícias?
Raquel: Já sim. Que coisa, hein! Quantos milhões! Meu Deus!
Zé Antônio: É, eu sei. O problema é que aqui quase todo mundo também está pendurado. Eu inclusive.
Raquel: O que você quer que eu faça?
Zé Antônio: Fale com pessoal da PF e da Receita. Diga que nós decidimos não fazer nada pelo Gilmar. Vai ser o nosso "boi de piranha". O "bode expiatório" aqui do Supremo.
Raquel: Melhor perder um anel do que todos os dedos.
Zé Antônio. É. Dessa vez parece que não tem outro jeito.
Raquel: Entendo. Também acho que não tem.
Zé Antônio: Mas peça garantias.
Raquel: Claro.
Zé Antônio: Todos os outros devem ser deixados em paz até se aposentarem.
Raquel: Pode deixar. Vou falar com eles e já te retorno aí.
Zé Antônio: Estarei aguardando. Obrigado, Raquel.
Raquel: De nada, Ministro. Até já.
Zé Antônio: Até mais.