Fábula - A amiga da Onça
A Jumenta, querendo renovar o colorido das paredes de sua morada, resolve pedir auxílio à sua melhor amiga:
- Querida Onça, por presépio (entenda-se: por obséquio), você pode me ajudar em pintura de paredes de minha casa, ainda hoje?
- Sim - responde prontamente a solícita e amiga Onça.
- Ótimo! Eu sabia que podia contar com você, "miga" (entenda-se: amiga).
... (em residência de Jumenta)
- Mas você ainda não comprou as tintas!? Somente as LIXAS!? - exclama interrogando a felina fera (entenda-se: onça) por conhecer bem as pretensões de Jumenta.
- Verdade! Burro esquecimento (entenda-se como quiser)! Eu vou ao "Empório das Tintas - Cor de burro quando foge" (não entenda-se: Corro de burro quando foge) do senhor Burro empacador comprar... Logo logo volto de quatro latas (entenda-se: em quatro patas). Assim, para adiantar o serviço, você pode ir lixando as paredes (entenda-se também como quiser, pois já é sabido que o Burro é "empacador" e adora galanteios demorados de quando com Jumenta. Isso sabido por todos os leitores e não leitores. Eu e a Onça já sabíamos também, claro!).
...
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(Jumenta...)
- O que você está fazendo, pintada ONÇA? - pergunta a agora preocupada Jumenta.
- ME LIXANDO para você! (entenda-se: LIXANDO-ME para você!) - reclama em nova exclamação a Onça com as "unhas" bem afiadas (entenda-se!).
Moral: Nunca abusar dos amigos! Entendido?