RICO DE “AMIGOS”... SERÁ? (apenas uma ironia)

Ilusão a s’elevar na mesquinhez das frívolas amizades

E em tal grau fugazes

Tecidas pela ignóbil bajulação de quase todos neste mundo

Oh! quão falsas tais ditas relações!

Incrível fenômeno ao que se vê quando alguém rico se torna

Pelo que quanto em sua volta surgem... tantos “amigos”

E assim com ele sempre a estarem

(ou não estaria agora a falar de mim mesmo,

... porém na terceira pessoa?)

Ah, como é bela a pureza d’uma viv’amizade!

E deste modo vede a que s’encontram tantos com comigo

(ao qu’agora na primeira pessoa eu falo)

Só espero que pelo menos presentes também estejam

... em meu velório

E desta maneira eis qu'eu quero

Todavia, que não lá compareçam apenas para agradar

... e menos ainda para cortejar e cobiçar minha mulher

(principal herdeira de meu dinheiro... de minha fortuna)

Ao que creio pelo qu’assim, pois não o farão

Pelo que interesseiros de form’alguma os são

Ou portanto, deste modo então eu acho

E por todos meus “amigos d’agora” assino em baixo

Ah, "amigos d'agora!"

Oh! por onde outrora estavam?

Pel'eternidade deste tempo em que antes tão sozinho m'encontrara

Ou será que com eles equivocado em verdad’estaria?

Talvez sim... talvez não

Bem, mas vá lá se saber...

Quiçá um dia, possa ser que a Vida me conta!

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9 de outubro de 2018

INTERAÇÃO DE JOGON SANTOS

É tão difícil achar um amigo de verdade

Nesse mundo onde tudo é ilusão

Por não se saber em realidade

O que alguém traz dentro do seu coração

Lealdade não se acha na esquina

Comemorando com copo de cerveja na mão

Só sabemos quando o amigo é verdadeiro

Quando estamos num momento de aflição

Estevan Hovadick
Enviado por Estevan Hovadick em 09/10/2018
Reeditado em 10/10/2018
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