CERTO OU ERRADO?
Juquinha frequentava o último ano do ensino fundamental e não gostava das aulas de língua portuguesa, preferia as ciências exatas a ficar aprendendo regrinhas do emprego correto do plural em palavras terminadas em “l”, “m”, “r”, “z”, e principalmente naquelas palavras terminadas em “ão”.
Se lá na escola onde estudava ele era um aluno mediano, dentro de sua casa ele era o “Faz Tudo” de Dona Judite, a sua mãe. Fazia as compras de mercado, açougue, farmácia, padaria, etc., e ali ninguém conseguia enganá-lo no troco, pois ele era, pelo menos, bom aluno em matemática.
Dia desses ele foi à padaria de seu bairro e tentando naquele momento usar um pouco do que tinha aprendido na sua última aula de língua portuguesa, disse pausadamente, ao fazer seu pedido:
- Seu Manuel, eu quero um quilo de café, dois quilos de açúcar, um tablete de margarina, trezentos gramas de presunto e vinte “pãos”.
O dono da padaria, bom dominador da língua portuguesa que o era, aproveitou o ensejo para corrigir o Juquinha, dizendo:
- Garoto, tu disseste vinte “pãos”, mas o correto seria tu dizeres vinte pães. Na formulação de tua frase tu erraste apenas isso - ponderou.
- Está bem, Seu Manuel, me esforçarei para aprender um pouco mais – disse – meio acanhado.
Recebeu a compra, conferiu os produtos solicitados, efetuou o pagamento e quando se preparava para carregá-la, eis que surge o Seu Manuel para questioná-lo:
- Garoto, se tu não trouxeste uma sacola, como irás carregar tua compra até tua casa?
Juquinha fez pose, respirou fundo e imaginou que tiraria uma nota dez dessa vez e respondeu pausadamente, sem medo de errar:
- Não tem problema, Seu Manuel, eu a levarei nas mães, mesmo. Acertei ou errei desta vez? - Questionou
Sem esperar uma provável correção de sua frase por parte do dono da padaria, saiu de fininho, sem sequer olhar para trás.
Se lá na escola onde estudava ele era um aluno mediano, dentro de sua casa ele era o “Faz Tudo” de Dona Judite, a sua mãe. Fazia as compras de mercado, açougue, farmácia, padaria, etc., e ali ninguém conseguia enganá-lo no troco, pois ele era, pelo menos, bom aluno em matemática.
Dia desses ele foi à padaria de seu bairro e tentando naquele momento usar um pouco do que tinha aprendido na sua última aula de língua portuguesa, disse pausadamente, ao fazer seu pedido:
- Seu Manuel, eu quero um quilo de café, dois quilos de açúcar, um tablete de margarina, trezentos gramas de presunto e vinte “pãos”.
O dono da padaria, bom dominador da língua portuguesa que o era, aproveitou o ensejo para corrigir o Juquinha, dizendo:
- Garoto, tu disseste vinte “pãos”, mas o correto seria tu dizeres vinte pães. Na formulação de tua frase tu erraste apenas isso - ponderou.
- Está bem, Seu Manuel, me esforçarei para aprender um pouco mais – disse – meio acanhado.
Recebeu a compra, conferiu os produtos solicitados, efetuou o pagamento e quando se preparava para carregá-la, eis que surge o Seu Manuel para questioná-lo:
- Garoto, se tu não trouxeste uma sacola, como irás carregar tua compra até tua casa?
Juquinha fez pose, respirou fundo e imaginou que tiraria uma nota dez dessa vez e respondeu pausadamente, sem medo de errar:
- Não tem problema, Seu Manuel, eu a levarei nas mães, mesmo. Acertei ou errei desta vez? - Questionou
Sem esperar uma provável correção de sua frase por parte do dono da padaria, saiu de fininho, sem sequer olhar para trás.