CUIDADO AO VESTIR-SE, CALCINHAS COR DE ROSA DÃO AZAR !
- Que história é essa? Isso não é cueca de homem não, ouviu?!...
Esfreguei os olhos e desejei para ela um Bom-Dia. Vi-me, na verdade, estranhamente mal vestido (é que no escuro todos os gatos são pardos). Pra não dar o que falar, vesti o pijama, rapidamente. A noite fora bastante quente e não costumo utilizar o ar condicionado. Por isso...
- E aí ! . . . Eu disse que essa coisa com que você está vestido não é cueca pra homem, e você, de pirraça, simplesmente põe um pijama por cima e fica assim mesmo, é ? ! . . . Vê se se enxerga ! Troque logo essa roupa horrível ! Você sabe que eu não costumo dar ordens, mas desta vez eu exijo: Mude essa cueca antes que . . .
- Querida, você está lembrada de que me deu meia dúzia de cuecas, deste mesmo formato, desta mesma marca, como presente de aniversário, na semana passada ? Pois é ! Passei a usá-las agora. Pensei que fosse alguma coisa moderna, porque sei que você tem bom gosto, né ! . . .
(Quero deixar claro que eu a vesti de propósito).
- Ai, meu amor, não é que eu troquei os pacotes ! . . . Comprei, na mesma loja: algumas cuecas pra você (as mais bonitas e mais caras, eu juro!) e calcinhas pra nossa empregada, que aniversariou também naquela mesma semana. E a coitada ficou calada. Ao menos até agora não me disse nada...
- É que ela nunca usa nada por baixo... ... ... , acho ! . . .
- E como é que você s a a a b e ? ! ? ! ? ! . . . – O pau cantou.
Pra evitar uma encrenca maior, vesti a roupa de trabalho, apressadamente, mesmo por cima do pijama, peguei o carro e corri para o escritório. Aprendi que "não se discute com mulher quando ela está esbravejando, nem quando está quietinha, orando". O escritório foi meu cano de escape.
Não sei se foi efeito do ligeiro mal-entendido em casa, ou a pressa com que saí, mas o fato é que comecei a sentir um certo desconforto. Não estava bem. Talvez por não ter me alimentado...
Lá pras tantas, uma ameaça de hipoglicemia: ligeiro escurecimento de vista. Falei desse mal estar para os colegas, que, assustados, logo acionaram o socorro. Explicaram à enfermeira atendente o meu esmorecimento e ela recomendou que, por precaução, até a chegada do médico, afrouxassem toda a minha roupa, se possível até a retirassem...
Aí, antes que me despissem, desmaiei.
Do resto, nada mais sei, a não ser que..., quando acordei, havia uma calcinha cor de rosa e bordada, bem à minha frente, num cabide dependurada ! . . .
Entendi a brincadeira dos colegas, sim, mas, como vou me explicar ? ! . . .
Alguém sabe como devo explicar:
o meu azar (?),
aliás, o meu ousar (?),
aliás, o mal-enjorcado que fiquei com esse MEU USAR ???...
- Que história é essa? Isso não é cueca de homem não, ouviu?!...
Esfreguei os olhos e desejei para ela um Bom-Dia. Vi-me, na verdade, estranhamente mal vestido (é que no escuro todos os gatos são pardos). Pra não dar o que falar, vesti o pijama, rapidamente. A noite fora bastante quente e não costumo utilizar o ar condicionado. Por isso...
- E aí ! . . . Eu disse que essa coisa com que você está vestido não é cueca pra homem, e você, de pirraça, simplesmente põe um pijama por cima e fica assim mesmo, é ? ! . . . Vê se se enxerga ! Troque logo essa roupa horrível ! Você sabe que eu não costumo dar ordens, mas desta vez eu exijo: Mude essa cueca antes que . . .
- Querida, você está lembrada de que me deu meia dúzia de cuecas, deste mesmo formato, desta mesma marca, como presente de aniversário, na semana passada ? Pois é ! Passei a usá-las agora. Pensei que fosse alguma coisa moderna, porque sei que você tem bom gosto, né ! . . .
(Quero deixar claro que eu a vesti de propósito).
- Ai, meu amor, não é que eu troquei os pacotes ! . . . Comprei, na mesma loja: algumas cuecas pra você (as mais bonitas e mais caras, eu juro!) e calcinhas pra nossa empregada, que aniversariou também naquela mesma semana. E a coitada ficou calada. Ao menos até agora não me disse nada...
- É que ela nunca usa nada por baixo... ... ... , acho ! . . .
- E como é que você s a a a b e ? ! ? ! ? ! . . . – O pau cantou.
Pra evitar uma encrenca maior, vesti a roupa de trabalho, apressadamente, mesmo por cima do pijama, peguei o carro e corri para o escritório. Aprendi que "não se discute com mulher quando ela está esbravejando, nem quando está quietinha, orando". O escritório foi meu cano de escape.
Não sei se foi efeito do ligeiro mal-entendido em casa, ou a pressa com que saí, mas o fato é que comecei a sentir um certo desconforto. Não estava bem. Talvez por não ter me alimentado...
Lá pras tantas, uma ameaça de hipoglicemia: ligeiro escurecimento de vista. Falei desse mal estar para os colegas, que, assustados, logo acionaram o socorro. Explicaram à enfermeira atendente o meu esmorecimento e ela recomendou que, por precaução, até a chegada do médico, afrouxassem toda a minha roupa, se possível até a retirassem...
Aí, antes que me despissem, desmaiei.
Do resto, nada mais sei, a não ser que..., quando acordei, havia uma calcinha cor de rosa e bordada, bem à minha frente, num cabide dependurada ! . . .
Entendi a brincadeira dos colegas, sim, mas, como vou me explicar ? ! . . .
Alguém sabe como devo explicar:
o meu azar (?),
aliás, o meu ousar (?),
aliás, o mal-enjorcado que fiquei com esse MEU USAR ???...