Bar, doce bar
Em Campina Grande havia um bar chamado EmBARcanção. Fora construído num terreno estreito e muito comprido. Para aproveitamento do terreno o bar seguiu o mesmo formato ficando com aquela aparência esquisita. Era um bar muito bem-conceituado principalmente pela excelente música ao vivo que oferecia a seus clientes.
Por se situar numa área residencial, era comum amigos e conhecidos ali se encontrarem para um bate-papo nos finais de semana. Numa destas ocasiões, Jorge, um dos frequentadores mais assíduos, estava sentado sozinho em uma mesa, quase no fundo bar. Acabara de encher o copo quando viu que uma jovem, na porta do bar, fazia-lhe sinais para que fosse até ela. Olhou para os lados e avistou vários conhecidos que adoravam pregar peças nos outros. Logo pensou: Se eu saio daqui deixando este copo cheio de cerveja, quando voltar vai estar vazio...
Assim pensando, pegou um guardanapo de papel e escreveu: “NÃO BEBAM, EU CUSPI DENTRO”. Isto feito saiu e foi atender ao chamado da amiga.
Quando voltou alguém havia escrito no guardanapo: “EU TAMBÉM CUSPI”. Nenhum dos dois havia cuspido, mas como saber?
Domínio público