Lusa anedota
(contribuicao da lusangolana Margarida Barral)
Amigos de longa data, Joao e Jose, quase que diariamente, passavam horas e horas proseando num banco de praca da pacata cidadezinha onde viviam. A falta de Jose num determinado dia, sem pre-aviso, deixou Joao meio preocupado e desconsolado. Algum desconforto, pensou, e sopesou...
Os dias que se seguiram, no entanto, com a continuada ausencia, aumentaram a preocupacao de Joao, que, embora sem aviso funebre, como soia, tivera baldadas as tentativas de telefonema.
A angustiante incerteza teve fim no trigesimo primeiro dia, quando Jose reapareceu. E explicou a razao do sumico:
- Estive preso. Sim, Joao, preso, acusado de estupro por aquela loirinha da padaria. E, perante o juiz, senti-me de certa forma ate orgulhoso ao assumir tudo, apenas entrado na casa dos noventa...E o juiz, moco escrupuloso e cumpridor da lei deu-me 30 dias por...faltar com a verdade...