FELIZ 2019 ! . . .
Já ! ? . . . - Você dirá.
É que, em dois mil e dezoito,
a única verdade que há
é que acontecerá uma eleição.
E, em ano de disputa,
político quer nos dizer "sim"
mas é "não" o que mais se escuta.
Políticos viram santinhos:
pastores, jogadores, agricultores,
sonegadores e impostores,
devotos envoltos em votos,
pregando e driblando a população,
todos merecedores
de "cem anos de perdão".
. . .
Pra nosso desgosto,
as verdades se esconderão:
- golpistas
mudando nossos pontos de vista;
- corruptos
oficializando seus propinodutos;
- corruptores
instalando-se em Brasília
pra sugar a verba do Bolsa Família
e especular com a pequena grana
junto às Bolsas de Valores;
- desempregos
caindo, sem qualquer razão,
e seus índices chegando a zero,
mas sem ninguém se empregar.
Engodo ou enganação da estatística.
É que entrará em cena, pra variar,
o maior terror da reforma trabalhista:
o "contrato de trabalho intermitente",
que, estatistica e inexplicavelmente,
vai valer como emprego pemanente.
Aí,
sobre o "bico" recebido uma só vez,
será exigida a contribuição de um mês,
pra efeito de aposentadoria.
Que aposentadoria?
O desempregado vai contribuir
sobre o que não ganhou e o que nada fez !
É, ou não, uma estupidez?
Mas,
analisemos os disparates do ano findo:
- viu-se a inflação irreal caindo,
mas com o desemprego real subindo;
- viu-se o PIB no mundo crescendo
e o daqui diminuindo;
- viu-se a Bovespa explodindo,
e o rico acumulando mais dividendos;
- viu-se o crescimento aparente
noutros índices transparentes da economia,
que ao trabalhador pobre em nada beneficia.
Em suma,
no novo e falacioso ano,
assim, de engano em engano,
nada mudará nódoa nenhuma:
benefício, só pra quem já tem,
pros que vivem da mamata,
que pisam nos que nada têm,
torturando, matando na unha,
ou pisando em cima,
esmagando,
como se mata barata.
...
Mas o ano da mentira
é chegado na hora exata:
são 365 dias de mentira e hipocrisia;
365 dias da mídia exaltando a economia;
365 dias de miséria, fome e agonia;
365 dias de exceção virando Direito
e de Direito rasgado e queimado,
conforme o partido do condenado;
365 dias de ódio, ira, preconceito
e da falsa imagem da "Mãe Gentil";
365 dias iguais a um "Primeiro de Abril",
e, com efeito,
365, ou mais, ladrões reeleitos,
gritando e batendo no peito,
pro pobre que lhe foi servil:
"Vá pra P... Q.. o Pariu !"...
Já ! ? . . . - Você dirá.
É que, em dois mil e dezoito,
a única verdade que há
é que acontecerá uma eleição.
E, em ano de disputa,
político quer nos dizer "sim"
mas é "não" o que mais se escuta.
Políticos viram santinhos:
pastores, jogadores, agricultores,
sonegadores e impostores,
devotos envoltos em votos,
pregando e driblando a população,
todos merecedores
de "cem anos de perdão".
. . .
Pra nosso desgosto,
as verdades se esconderão:
- golpistas
mudando nossos pontos de vista;
- corruptos
oficializando seus propinodutos;
- corruptores
instalando-se em Brasília
pra sugar a verba do Bolsa Família
e especular com a pequena grana
junto às Bolsas de Valores;
- desempregos
caindo, sem qualquer razão,
e seus índices chegando a zero,
mas sem ninguém se empregar.
Engodo ou enganação da estatística.
É que entrará em cena, pra variar,
o maior terror da reforma trabalhista:
o "contrato de trabalho intermitente",
que, estatistica e inexplicavelmente,
vai valer como emprego pemanente.
Aí,
sobre o "bico" recebido uma só vez,
será exigida a contribuição de um mês,
pra efeito de aposentadoria.
Que aposentadoria?
O desempregado vai contribuir
sobre o que não ganhou e o que nada fez !
É, ou não, uma estupidez?
Mas,
analisemos os disparates do ano findo:
- viu-se a inflação irreal caindo,
mas com o desemprego real subindo;
- viu-se o PIB no mundo crescendo
e o daqui diminuindo;
- viu-se a Bovespa explodindo,
e o rico acumulando mais dividendos;
- viu-se o crescimento aparente
noutros índices transparentes da economia,
que ao trabalhador pobre em nada beneficia.
Em suma,
no novo e falacioso ano,
assim, de engano em engano,
nada mudará nódoa nenhuma:
benefício, só pra quem já tem,
pros que vivem da mamata,
que pisam nos que nada têm,
torturando, matando na unha,
ou pisando em cima,
esmagando,
como se mata barata.
...
Mas o ano da mentira
é chegado na hora exata:
são 365 dias de mentira e hipocrisia;
365 dias da mídia exaltando a economia;
365 dias de miséria, fome e agonia;
365 dias de exceção virando Direito
e de Direito rasgado e queimado,
conforme o partido do condenado;
365 dias de ódio, ira, preconceito
e da falsa imagem da "Mãe Gentil";
365 dias iguais a um "Primeiro de Abril",
e, com efeito,
365, ou mais, ladrões reeleitos,
gritando e batendo no peito,
pro pobre que lhe foi servil:
"Vá pra P... Q.. o Pariu !"...