Loucura
Loucura
Estava Hitler sentado à mesa com o Bonaparte e seus soldados quando entrou o enfermeiro que precisava medicá-los, pensava em deixar de trabalhar naquele lugar, pois uma missão tão ínfima não conseguia cumprir, tinha que fazer manobras, e não eram de guerra, mas envolvia aviões....abre a boquinha...de avanço de tropas...hora do banho turma, quem quer ser o primeiro? Quero ser o último respondeu um dos soldados. Assim não vale, eu queria ser o último. Pronto temos dois então. Como assim perguntou um dos generais de comando. O último e o penúltimo. E como se chama o primeiro de trás pra frente? Ante..ante..ante e apontava para cada um. Oba! Vibraram. Feita a fila do banho. Vamos às roupas. Hitler: Meus soldados não usarão roupas. Como assim perguntou o enfermeiro. Hoje é dia de quebrar as molinhas. Eu quero, eu quero responderam em alvoroço, dois ou três ficaram quietos. Jonas pergunta: Vocês dois vão querer roupas? Sim responderam. Hitler reclama: Você está sob meu comando soldado, como ousa me desobedecer?
É que esta noite a enfermeira entrou em nosso quarto e quebrou as molinhas, agora não está mais funcionando.
O pior seria na hora da janta, vários só se alimentam voltados para a janela, querem ver movimento do lado de fora, muitas vezes nem percebem que a cortina está cobrindo a visão deles, outros comem com os pés, por preguiça de lavar as mãos, outros comem grão a grão, medo de engasgar, essa turma se juntou depois de um colega de quarto quase morrer, achavam que estavam tentando mata-los dando grãos de arroz e feijões fora do padrão, corria pela diretoria um pedido de investigação. E para complicar de vez, a sala de TV e de jogos, na TV demoravam tanto para chegar a consenso que a programação terminava, eram discursos inflamados, só eram uníssonos quando se tratava de The Voice, aproveitavam para dançar , mesmo assim dava briga, mas ao menos era divertido. Nos jogos a dificuldades era entender as regras, acabavam fazendo, às vezes mudavam a cada dia, os remédios não permitiam manter a memória tão firme, e por fim a hora do sono. Soldados de plantão guardavam à porta dos quartos e só entravam quem provava que estava com sono, tinham que bocejar, fazer manha, a alguns obrigavam jurar que estavam sonolentos, quando o último entrava todos faziam a maior baderna se vangloriando de ter enganado o pobre soldado.