Sela vie?
Um sujeito louco pra comprar um cavalo bom de sela, acaba achando um, que parecia belezura demasiada. Realçada ainda pelo choro incontido do filho do dono, que mostrava verdadeira afeição pelo animal. Não queria de jeito maneira que o pai o vendesse. Mas vendeu.
O comprador, feliz por ter quebrado aquela resistência do peralvilho, ainda ia encontrar a sua real recompensa: ao chegar em casa, com poucas horas, descobriu que o luzidio equino não passava de um pangaré, velho, tinhoso e ainda cego de um olho. Além da flatulência que beirava e ia até além da indecência.
Não deixou o sangue esfriar. Correu ao antigo dono disposto a devolver o bicho, até com "perca braba" em último caso. Mas o ex-dono entestou, irredut[ivel. Não aceitava desfazer o negócio.
Uma luz contudo se acendeu para o infeliz comprador, revertendo tudo:
conseguiu a cessão gratuita do garoto para repassar o alazão. Tiro e queda.