Cap-6: UM GOSTO DE ARMAGEDOM

Capítulo 6:

Um gosto de Armagedon.

Diário do capitão, Data Estelar 041226.4:

Recebemos notícias de que a Terra e Vulcano foram atacados pela Armada Suliban. A nova missão que recebemos foi escoltar a Enterprise até um planeta deserto onde há uma cidade em ruínas e um portal espaço temporal. O ressuscitado capitão Kirk entrou no portal, bem na hora em que no século 22 aparecia a primeira Enterprise. Não o vimos mais. Mas em seguida recebemos ordem de voltar a escolta. Tivemos a surpresa de saber que Kirk já estava novamente a bordo, e junto com ele outro falecido: Jonathan Archer. Já nem faço mais questão de entender todos estes mistérios.

Esta missão em que a Frota nos meteu mais parece uma sessão espírita.

–Computador, apague a última frase.

–Capitão, a Enterprise solicita comunicação.

–Na tela, Raimunda Maria.

Kirk, Spock e Archer apareceram na tela. Spock falou:

–Capitão Palhares; precisamos ir para a Excelsa Estação.

–Não me diga que é para recrutar o Sarrat.

–Não, vamos recrutar outra pessoa.

–Mais um defunto?

–Mais ou menos capitão.

–Isto parece Além da Imaginação.

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Diário do capitão, Suplemento:

Kirk e Spock abordaram uma nave auxiliar e entraram na fenda espacial, para trazer um Profeta de volta ao mundo dos vivos.

Parece que se trata do Capitão Benjamin Sisko, conhecido de ambos, quando a Defiant entrou em dobra temporal e foi parar no século 23, mais justamente na Estação K-7, onde parece que tiveram problemas aos pingos. Essa história nunca foi bem contada.

Mas que K-7...! Outra vez nós fomos relegados a um segundo plano, não que esteja reclamando, é lógico.

Lógico...? O que estou dizendo...?

–Computador, apague a última frase.

A São Paulo e a 1701-A partiram da DS9 em dobra máxima, para integrar-se à Frota de Ataque, seguidos pela Defiant.

–Estão todos aí, Sr. Sarracenek.

–Sim senhor.

–As naves estão saudando – disse Raimunda Maria.

–No áudio.

–Sim senhor

–Enterprise E integrando-se, Capitão William Riker no comando.

–O Garanhão da Federação – disse Palhares cheio de inveja.

–Garanhão em termos, capitãozinho – disse a alferes Rodrigues – lembre-se daquela história que circulou por aí quando ele se apaixonou por aquele habitante daquele planeta assexuado...

–Tem razão alferes. Ele nunca me enganou. Essa longa convivência com Picard...

–Mas ele está casado com a Conselheira Troi, agora – disse Raimunda Maria – casaram pouco antes que fossem para Rómulus naquela missão vergonhosa em que amassaram toda a frente da 1701-E.

–Isso não quer dizer nada – disse a alferes Mayra venenosamente – ele deve ser daqueles que cortam com os dois lados da bat'leth.

–Mais um para a Irmandade! – pulou a Alferes Rodrigues, ex Waldemar.

–Chega; gente.

–Sim capitão, desculpe.

–Voyager integrando-se, capitão Chakotay no comando.

–O Chato Kay – disse Jorek – aquela história com a velha Janeway no planeta do macaquinho não está bem contada, capitão.

–Não, não está – concordou o capitão – e aquela dos iguanas com o metido a bonitão do Tom Paris, também não está.

–E aquela paixão que ela tinha pelo Tuvok? – disse Mayra.

–Era uma simples admiração, digna de louvor – disse Sarracenek.

–Ah! Para, vulcano! – disse Jorek – Não força a barra!

–Capitão, canal de batalha!

–No áudio, Raimunda Maria!

–Atenção, formação Delta Dois! – a voz de Sisko ouvia-se forte no áudio.

–Devemos lançar os caças, capitão – disse Sarracenek.

–Estou a postos! – disse Fui Diesel desde o hangar, louco para combater.

Palhares suspirou, pensando em Risa, em Porto Seguro, em Maceió... Pensando que já tinha passado a hora da caipirinha e da novela.

Com toda esta agitação tinham-se passado dois dias sem saber se o Marsílio Beira de Algol IV tinha ficado ou não com a Moira Benesses de Vega VIII a pesar das maquinações do Saul Descortês de Rigel III, e se o Élson Celulites de Alfa II, chegaria a tempo de salvar a Gláucia Maia de Beta V, dos tentáculos gosmentos e venenosos da monstruosa vilã aracnoide R’Na’Ta Só’R’Ra’H de Régulus XII.

Mas brasileiro que é brasileiro, ainda mais nordestino, até no século 24 está costumado a sofrer, por isso disse:

–Que remédio! Se não há outra solução, vamos nos meter na briga. Para isso estamos no tanque de guerra da Federação, vamos chutar umas bundas!

–Isso aí Zé! – disse Jorek – vamos barbarizar!

–Sair de dobra! Impulso máximo! Ligar a camuflagem! Armar torpedos! Carregar phasers! Soltar os caças! Agora vamos ver se salvar a vida do Fui Diesel valeu a pena o esforço!

–O senhor não vai se decepcionar comigo, capitão! – disse o dito cujo, acelerando ao máximo em direção à briga.

–Esperemos que não, senhor Diesel. Porque de decepções estou cheio. Artilharia, mirar na Estação Suliban!

–Alvo travado, capitão – disse o tenente Aurélio.

–Que seja o que os Profetas quiserem. Fogo com tudo!

E a Mãe das Batalhas começou.

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Continua em: Capítulo 7: OPERAÇÃO ANIQUILAR

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Int-2-Cap-6: UM GOSTO DE ARMAGEDOM è um épico humorístico baseado em STAR TREK ® – de Gene Roddenberry; idealizado por Carlos Cardoso, e escrito por Martin Juan Sarracena.

Recopilado e editado por Gabriel Solis.

STAR TREK ® – Criado por Gene Roddenberry.

Gabriel Solís e Martin Juan Sarracena
Enviado por Gabriel Solís em 27/07/2017
Código do texto: T6066887
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