Essa empregada, eu pego!

Ela é uma gracinha lavando a minha roupa

No sabão em pó e amaciante não poupa

Conta estórias engraçadas sobre os seus entes queridos

E vai separando as roupas, tecidos brancos e os tingidos

Mas à cada parada ela olha para mim e sorri um doce sorriso

Que me encanta, me tira do chão, me deixa sem juízo

E o barulho da água da torneira vai se escoando

Enquanto eu a observo, intrigado, quase babando

Ela tem um corpo esguio, pernas bem torneadas

Que deixa qualquer patrão desejando promove-la para amada

E vai cantando porque ama fazer o que muitos desprezam

Deixando a sua marca nas roupas que nos embelezam

A minha empregada é uma gata e quando passa por mim

Tenho desejo de convida-la para sair do tanque e ir para o jardim

Um dia limpando a minha sala e lousa

Colocou um coração com o meu nome e o dela como “esposa”

Acho que não vai durar muito para a gente se acertar

E se ela quiser, convido-a para comigo vir morar

E de patrão eu passo ela ajudar

Porque mulher assim é somente para casar!

Paulo Eduardo Cardoso Pereira
Enviado por Paulo Eduardo Cardoso Pereira em 13/07/2017
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