Contos de fadas o rei mal-humorado

Era uma vez, um rei solitário. Ele tinha três filhas. A mais velha era muito teimosa, a do meio era mal humorada e a mais nova era muito feliz.

O rei vivia muito preocupado porque cada uma de suas filhas tinham gênio diferentes e resolveu repartir todos os bens antes que deixasse o trono. O rei tinha que tomar uma séria decisão. Ele não sabia para quem dar três filhas,podia deixar o seu trono.

Um dia chamou-as e disse-lhes: “Já estou velho e devo deixar o trono a um de vós.

Sois os três valentes donzelas capazes. Por isso decidi deixar o reino a quem me trouxer o cão mais raivoso destas redondezas.” As irmãs partiram em busca do cão e fizeram de tudo para agradar ao pai.

A mais nova, era muito feliz sorria o tempo todo e não tinha interesse nenhum. Não sabia o que fazer e foi vaguear pela floresta.O contrário da filha do meio que era mau humorada e ambiciosa.

A mais velha

Um dia desabou uma tempestade.

O rapaz, que não tinha onde se abrigar, viu uma luz ao longe e resolveu segui-la.

Depois de andar um bom bocado, chegou a um castelo maravilhoso com portas de ouro.

Dentro, sentada no trono, estava uma bela gata branca com uma coroa de rubis e safiras.

O rapaz estava espantado, mas a gata recebeu-o muito bem e pô-lo à vontade.

Ofereceu-lhe um óptimo jantar e deu-lhe o melhor quarto do castelo. Com o passar do tempo, os dois ficaram amigos. Juntos, passeavam, brincavam e liam.

Entretanto, já tinha passado quase um ano e o príncipe tinha-se esquecido de procurar o cãozinho para o seu pai.

Mas a gata que sabia sempre tudo disse: “Pega nesta bolota e leva-a ao teu pai.” O jovem obedeceu.

Quando o pai abriu a bolota viu um cãozinho minúsculo que abanava o rabo alegremente.

Mas o rei não tinha ficado convencido. Chamou então os três irmãos e disse-lhes: “Preciso de outra prova.

Darei o meu reino a quem me trouxer um pano tão fino que possa entrar no buraco de uma agulha.” Os irmãos mais velhos partiram e fizeram de tudo para agradar ao pai.

O mais novo voltou logo para o castelo da gata branca e passou outro ano com ela, passeando, lendo e brincando.

Quando chegou o momento de regressar ao pai, o rapaz não sabia o que fazer. “Pega nesta noz e leva-a ao teu pai, disse-lhe a gata.

O rei abriu a noz e encontrou uma avelã.

Abriu a avelã e encontrou um grão de trigo, abriu o grão de trigo e encontrou o tecido mais leve e precioso do mundo.

Mas o rei ainda não estava convencido. “Preciso de uma última prova”, disse. “Deixarei o meu reino a quem encontrar uma princesa bela e gentil, digna de se tornar rainha.

Os irmãos mais velhos partiram e fizeram de tudo para agradar ao pai. O mais novo voltou para a gata. Passearam, leram e brincaram e mais um ano passaram juntos.

Até que uma noite a gata lhe disse: “Eu sou a princesa que procuras.

Um feitiço transformou-me em gata, mas se tiveres coragem de me cortar a cabeça e o rabo, voltarei a ser uma rapariga.” No início o rapaz não conseguia sequer pensar no assunto, mas depois ganhou coragem. Pegou num machado e fez o que a gata lhe disse. Diante dos seus olhos apareceu uma rapariga linda.

O rei ficou tão emocionado com a simpatia e beleza da princesa gata que logo quis entregar a coroa e o reino ao filho mais novo. “Não é preciso!”, disse a princesa.

O meu pai deixou-me o seu reino e eu quero dividi-los convosco.

Houve uma grande festa para festejar o casamento do filho mais novo do rei e a partir daquele dia cada todos receberam uma coroa de rei.

E todos viveram felizes,até hoje.

escritorafatimacoelhosoar
Enviado por escritorafatimacoelhosoar em 16/06/2017
Reeditado em 09/02/2024
Código do texto: T6029204
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