A VAIDADE DOS ASTROS
(Fábula)
O Sol, muito soberbo e fanfarrão falou para uma estrelinha, que quase não aparece no firmamento — Por que você é pequenina e magrinha, que quase se nota, só é vista de telescópio?
—Oh, quem fala, você pensa que é forte, bonito e brilhante, mas não é, só parece pela proximidade que está da terra. Existem quatro estrelas, classificadas na Via Láctea, que são maiores que você — a Antares, a Betelgeuse, ambas da Constelação de Escorpião; a VV Cephei, da Constelação de Cefeu, e eu, que me chamo Al Anz, que sou 2.700 vezes maior do que você, que é uma estrelinha de 5ª grandeza.
Como você não sabe e não estudou astrologia, vou lhe explicar—Se, com o meu tamanho, luminosidade e calor estivesse no seu lugar, tão próximo da Terra, nesse planeta não haveria mais vida, as florestas e as vegetações estariam queimadas, as águas dos rios, lagos e talvez o mar, teriam fervido e evaporado. A Terra seria um planeta, árido, seco e desabitado.
Deus, na sua infinita sabedoria, quando fez o firmamento, colou cada astro e planeta no seu devido lugar. Então, pare de falar e continue a aquecer esse Planeta, habitado por um povo heterogêneo, denominado de humanos. E, eu bem maior e mais forte do que você, meu querido Sol, ou Solzinho..., vou distribuindo luz e calor a centenas de planetas, iguais, ou maiores do que a Terra. Aprendeu, meu coleguinha de firmamento?
Moral da história, as aparências enganam.
Republicação