O JULGAMENTO DE SUSYEVA BACKESOVA (Aleixenko Oitavo)
O JULGAMENTO DE SUSYEVA BACKESOVA
(Ministra Sexóloga de Gorobixaba)
Juiz: Qual sua idade?
SUSYEVA: Tenho 91 anos.
Juiz: A senhora pode nos dizer com suas próprias palavras o que lhe aconteceu no dia 1º de abril do ano passado?
SUSYEVA: Claro, doutor. Eu estava sentada na cadeira de balanço à sombra da minha varanda, quando um jovem sorrateiramente entrou e sentou-se, em outra cadeira ao meu lado.
Juiz: A senhora o conhecia?
SUSYEVA: Não, mas ele foi muito amigável...
Juiz: O que aconteceu depois?
SUSYEVA: Depois de um bate-papo delicioso, ele começou a acariciar minha coxa.
Juiz: A senhora o deteve?
SUSYEVA BACKESOVA: Não.
Juiz: Por que não?
SUSYEVA: Estava muito agradável suas carícias. Ninguém nunca mais havia feito isto comigo desde que meu marido DOIDIVÂNIO faleceu, há 38 anos.
Juiz: O que aconteceu depois?
SUSYEVA: Acredito que pelo fato de não tê-lo detido, ele começou a acariciar meus seios.
Juiz: A senhora o deteve então?
SUSYEVA BACKESOVA: Mas claro que não, doutor!
Juiz: Por que não?
SUSYEVA: Porque, Meritíssimo, ele me fez sentir viva e excitada. Não me sentia assim há anos!
Juiz: O que aconteceu depois?
SUSYEVA: Ora Sr. Juiz, o que poderia uma mulher de verdade, ardendo em chamas, diante de um jovem ávido por amor? Estávamos à sós, e abrindo as pernas suavemente, disse-lhe: Me possua, rapaz!
Juiz: E ele a possuiu?
SUSYEVA BACKESOVA: Não. Ele gritou: 1º de abriiiiiiiiiiiiiiiiillllllll! Foi aí que eu dei um tiro no filho da puta!