OXIÚROS

Gente, não tem nada mais vexatório do que coçar o “C...” Quando a coceira vem você rebola, esfrega uma perna na outra, dá pulinhos, se curva tentando levar a roupa lá, porém nada disso alivia a coceira, o que resta é levar o dedo e meter a unha. Não resolve por cima da roupa, tem de ser por entre a roupa e o rego, levar a mão lá e coçar até a satisfação final.

Você... É, você mesmo, que está lendo todo envergonhado, já passou por esta e outras do gênero; não me venha com lorota! Não é culpa sua; até por que não é planejado este acontecimento.

Outro dia, no supermercado, presenciei algo similar. Todo supermercado tem uns corredores menos frequentados, onde os produtos não são essenciais, tipo material de jardinagem e outros. Foi justamente num corredor tal qual este. O supermercado, de um modo geral estava quase vazio, devido o dia da semana e a hora: segunda-feira, quatorze horas, se não quase.

Fui à procura de embalagens para fazer mudas de Pau Brasil. O silêncio que reinava ali era peculiar; e eu não queria quebrá-lo, portanto ia também em silêncio e parcimonioso, mas eis que ao virar o dito cujo corredor, uma senhora que ia à frente metia o dedo conforme o descrito. Como ela não me viu de início, coçou gostoso, mas quando ela me percebeu tentou disfarçar... Fui discreto, pois bem sei do terrível que é uma situação desta, fiz de conta que não tinha visto nada, passei por ela; até fingi que não a vi...

Os filhos de putas que nos fazem esta humilhação são os renomados oxiúros, quem não os conhecem que conheçam agora.