A OFERTA DO MALAFA
Deus , eu não dou essa sorte
De uma oferta tão abençoada
E para ele cem mil não é nada
Que assim tanto lhe importe
Eta! Abençoada criatura
Além do imaginário
Que sem trabalhar fatura
Em cima de tanto otário
Mas essa estranha oferta
Partindo de um advogado
Vai deixar a porta aberta
Pra ele ser engaiolado
Deu xilique na entrevista
Da condução coercitiva
Agindo como bom artista
À frente de uma comitiva
Mas sua hora está chegando
De prestar contas ao divino
E mesmo assim esperneando
Vai entrar num cano fino
E virão mais shows histéricos
Quase iguais aos do garotinho
Mas de limites estratosféricos
Gritando e batendo o pézinho
Pastor acuado e sem telha
Quando desmascarado, então
Despe-se da pele de ovelha
E mostra a velha cara do cão.