Os caipiras e a bela mulher.
Uma bela mulher guiava seu carro em boa velocidade. Precisava chegar ao centro da cidade principal antes das 18 horas. Cortava por estradas que havia entre fazendas e sítios. De repente, o seu carro começou a pifar e acabou parando. Ficou desesperada naquele fim de mundo. Mas percebeu que a uns cem metros havia gente perto de um portão. Saiu do carro e foi até lá. Dois homens bem simples e matutos estavam encostados numa porteira.
- Boa tarde! Eu estou com um problema, o motor de meu carro não quer funcionar. Um de vocês poderia ver o que há com o motor?
- Dona, me desculpe, mas eu não entendo nadinha de motor de carro e nem meu primo entende.
- E agora? O que eu vou fazer? Eu não posso ficar aqui com este carro quebrado. Já está para anoitecer!
- Calma! Dona. Aqui perto mora um mecânico, mas só amanhã posso trazer o homem aqui.
- E eu onde vou ficar? Aqui no meio da estrada guardando o carro?
- Dona. Quanto ao carro, não precisa se preocupar, aqui ninguém mexe no que não é seu. Os donos do sítio somente virão pra cá na sexta-feira. A senhora pode ficar aqui, janta com a gente e depois pode dormir no quarto de visitas. Amanhã cedinho eu vou de bicicleta até o mecânico e ele vem consertar o seu carro.
Ela percebeu que não havia outra saída e concordou com tudo. E dito e feito, o primo já foi pegar um frango, matou a ave e foi logo preparando o jantar. O outro conversava um pouco com ela, ajudava no preparo da comida, na arrumação da mesa e colocou até umas frutas para a sobremesa.
Após o jantar o primo perguntou se ela sabia jogar baralho e ela aceitou jogar umas partidas com eles. Depois, mais tranquila, ela disse:
- Eu nem sei como agradecer o que vocês estão fazendo por mim. Gostaria de pagar com dinheiro para vocês.
- Dona, dinheiro nem pensar. Mas, se a senhora quiser mesmo agradar, a gente gostaria de ir pra cama com a senhora. A senhora é tão bonita!
Ela pensou:- Aqui neste fim de mundo, ninguém sabe quem eu sou e se houver alguma transa ninguém ficará sabendo de nada.
- Está bem. Mas os dois vão ter que usar camizinha, pra não pegar filho.
- Nós nem sabe o que é isso, mas se a senhora explicar melhor, a gente usa, claro.
Os dois foram até tomar outro banho e voltaram cheirando à água de colônia. O falante foi primeiro e ela teve que ensinar como colocar a tal coisa. O primo ficou aguardando a vez lá na varanda. Depois dessa festança, todos foram dormir.
No dia seguinte, quando ela acordou, notou um silêncio total na casa. Ela se arrumou e foi até a cozinha. O café estava pronto e fizeram até um bolo. Ao sair na varanda lá estavam os dois sentados num degrau.
- Bom dia! Dona. O carro já está funcionando.
Ela agradeceu, tomou o seu café, catou sua bolsa e se despediu dos dois que nem quiseram cobrar nada dela pelo conserto. Entrou no seu carro, acenou e se foi.
Lá pelas dez horas, o falante disse para o seu primo:-
- Si tivé que pegá filho que pegue, mas eu vou tirá esse treco du meu pinto porque eu tô morrendo de vontade di mijá.
Uma bela mulher guiava seu carro em boa velocidade. Precisava chegar ao centro da cidade principal antes das 18 horas. Cortava por estradas que havia entre fazendas e sítios. De repente, o seu carro começou a pifar e acabou parando. Ficou desesperada naquele fim de mundo. Mas percebeu que a uns cem metros havia gente perto de um portão. Saiu do carro e foi até lá. Dois homens bem simples e matutos estavam encostados numa porteira.
- Boa tarde! Eu estou com um problema, o motor de meu carro não quer funcionar. Um de vocês poderia ver o que há com o motor?
- Dona, me desculpe, mas eu não entendo nadinha de motor de carro e nem meu primo entende.
- E agora? O que eu vou fazer? Eu não posso ficar aqui com este carro quebrado. Já está para anoitecer!
- Calma! Dona. Aqui perto mora um mecânico, mas só amanhã posso trazer o homem aqui.
- E eu onde vou ficar? Aqui no meio da estrada guardando o carro?
- Dona. Quanto ao carro, não precisa se preocupar, aqui ninguém mexe no que não é seu. Os donos do sítio somente virão pra cá na sexta-feira. A senhora pode ficar aqui, janta com a gente e depois pode dormir no quarto de visitas. Amanhã cedinho eu vou de bicicleta até o mecânico e ele vem consertar o seu carro.
Ela percebeu que não havia outra saída e concordou com tudo. E dito e feito, o primo já foi pegar um frango, matou a ave e foi logo preparando o jantar. O outro conversava um pouco com ela, ajudava no preparo da comida, na arrumação da mesa e colocou até umas frutas para a sobremesa.
Após o jantar o primo perguntou se ela sabia jogar baralho e ela aceitou jogar umas partidas com eles. Depois, mais tranquila, ela disse:
- Eu nem sei como agradecer o que vocês estão fazendo por mim. Gostaria de pagar com dinheiro para vocês.
- Dona, dinheiro nem pensar. Mas, se a senhora quiser mesmo agradar, a gente gostaria de ir pra cama com a senhora. A senhora é tão bonita!
Ela pensou:- Aqui neste fim de mundo, ninguém sabe quem eu sou e se houver alguma transa ninguém ficará sabendo de nada.
- Está bem. Mas os dois vão ter que usar camizinha, pra não pegar filho.
- Nós nem sabe o que é isso, mas se a senhora explicar melhor, a gente usa, claro.
Os dois foram até tomar outro banho e voltaram cheirando à água de colônia. O falante foi primeiro e ela teve que ensinar como colocar a tal coisa. O primo ficou aguardando a vez lá na varanda. Depois dessa festança, todos foram dormir.
No dia seguinte, quando ela acordou, notou um silêncio total na casa. Ela se arrumou e foi até a cozinha. O café estava pronto e fizeram até um bolo. Ao sair na varanda lá estavam os dois sentados num degrau.
- Bom dia! Dona. O carro já está funcionando.
Ela agradeceu, tomou o seu café, catou sua bolsa e se despediu dos dois que nem quiseram cobrar nada dela pelo conserto. Entrou no seu carro, acenou e se foi.
Lá pelas dez horas, o falante disse para o seu primo:-
- Si tivé que pegá filho que pegue, mas eu vou tirá esse treco du meu pinto porque eu tô morrendo de vontade di mijá.