SAMUEL JACKSON NO MEIO DO MEU CAMINHO
Amigos, aqui é DoNa MeNô.
Acabei de voltar de uma curta viagem pelas montanhas do Espírito Santo, Estado aqui bem pertinho do Rio de Janeiro. Foi meio que decepcionante e agora vou dizer pra vocês o porquê.
Amigos, aqui é DoNa MeNô.
Acabei de voltar de uma curta viagem pelas montanhas do Espírito Santo, Estado aqui bem pertinho do Rio de Janeiro. Foi meio que decepcionante e agora vou dizer pra vocês o porquê.
Fui passear por fazendas, fotografando e registrando colônias de imigrantes que lá habitam. Uns amigos me convidaram para eu comer a melhor comida alemã da região.
De repente eu estava num restaurante bem rústico. Pensei que só ia ver gente com olhos azuis, loirinha, mas me apresentaram ao dono, um negão lindo! O sósia de Samuel Jackson! Logo que eu o vi me atraí por ele, até porque ele exalava a loção de Lancaster assim que chegou perto de mim:
-"Oi, amor. O que quer comer?”.
-“Eu?... Quero do antepasto até a sobremesa tudo que você tem de bom e do melhor!”.
Meus amigos tentavam me orientar:
-“Menô, aqui é um restaurante alemão, não uma churrascaria rodízio. Deve saber exatamente o que quer comer”.
-“Se eu posso escolher, quero o dono...”.
-“Não, Menô... Controle-se!”.
Ok, Ok, Ok! Eu não entendia um Samuel capixaba, com cheiro cítrico ser dono de um restaurante alemão. Tentei me conter, mas ele continuava a me assediar:
-“Querida, posso te recomendar uma entrada?...”.
-“Pode e deve!!! Manda tudo de uma vez só, com entrada e saída, entrada e saída!”.
Uma amiga me chutou por baixo da mesa, o que me fez dar um pulinho. Ela justificou minha reação àquele totem de ébano:
-“Ela está nervosa porque é a sua última refeição antes de uma rigorosa dieta que fará...”.
Samuel, então, me disse que ia trazer uma tábua de frios com salsichas brancas e batatinhas redondas e coradinhas. Pedi pra ele colocar no meio um belo salsichão, daqueles bem tradicionais.
Assim que meu servo se virou para providenciar o maná, descobri que de costas ele era mais belo ainda. Que lombinho!
-“Menô, você veio aqui pra jantar...”.
-“Justamente! To comendo com os olhos!”.
-“Ele vai desconfiar...”.
-“A ideia é esta... A propósito, ele é casado?”.
-“Não: solteiríssimo”.
A esta hora eu já tinha traçado todas as linguiças. Deixei as batatinhas pra comer com o prato principal. Continuei com o questionário:
-“Ele tem alguma doença terminal?”.
-“Pelo que eu sei, ele goza de plena saúde”.
Uma cerveja caríssima já me fazia efeito:
-“Por favor, não conjugue mais este verbo, se quer que eu fique no prumo”.
Volta Samuel, dizendo que escolheu pra mim o melhor da casa: kassler com risoto de chucrute. Quando ele foi embora de novo, olhando para aquele dorso torneado, perguntei à minha amiga o que eram kassler e chucrute.
-“É um bistecão defumado com repolho roxo”.
Meu Deus! Que chucrute delicioso! Eu já estava sentindo até fogachos. Deixei pra comer a bisteca por último, mas antes perguntei:
-“Ele por acaso é gay?...”.
-“Sim, assumido”.
Não deu pra evitar. Perfurei a carne com o garfo como se eu usasse um punhal.
-“Não, não, não!”.
Samuel Jackson veio correndo, preocupado:
-“Algo errado com a minha carne?!”.
-“Com a carne não. É que eu acabei de me converter ao veganismo. Dá pra trocar por uma mandioquinha cozida com dois tomatinhos cereja?...”.
Nem tudo é perfeito. Aliás, a vida tem sido muito injusta comigo...
De repente eu estava num restaurante bem rústico. Pensei que só ia ver gente com olhos azuis, loirinha, mas me apresentaram ao dono, um negão lindo! O sósia de Samuel Jackson! Logo que eu o vi me atraí por ele, até porque ele exalava a loção de Lancaster assim que chegou perto de mim:
-"Oi, amor. O que quer comer?”.
-“Eu?... Quero do antepasto até a sobremesa tudo que você tem de bom e do melhor!”.
Meus amigos tentavam me orientar:
-“Menô, aqui é um restaurante alemão, não uma churrascaria rodízio. Deve saber exatamente o que quer comer”.
-“Se eu posso escolher, quero o dono...”.
-“Não, Menô... Controle-se!”.
Ok, Ok, Ok! Eu não entendia um Samuel capixaba, com cheiro cítrico ser dono de um restaurante alemão. Tentei me conter, mas ele continuava a me assediar:
-“Querida, posso te recomendar uma entrada?...”.
-“Pode e deve!!! Manda tudo de uma vez só, com entrada e saída, entrada e saída!”.
Uma amiga me chutou por baixo da mesa, o que me fez dar um pulinho. Ela justificou minha reação àquele totem de ébano:
-“Ela está nervosa porque é a sua última refeição antes de uma rigorosa dieta que fará...”.
Samuel, então, me disse que ia trazer uma tábua de frios com salsichas brancas e batatinhas redondas e coradinhas. Pedi pra ele colocar no meio um belo salsichão, daqueles bem tradicionais.
Assim que meu servo se virou para providenciar o maná, descobri que de costas ele era mais belo ainda. Que lombinho!
-“Menô, você veio aqui pra jantar...”.
-“Justamente! To comendo com os olhos!”.
-“Ele vai desconfiar...”.
-“A ideia é esta... A propósito, ele é casado?”.
-“Não: solteiríssimo”.
A esta hora eu já tinha traçado todas as linguiças. Deixei as batatinhas pra comer com o prato principal. Continuei com o questionário:
-“Ele tem alguma doença terminal?”.
-“Pelo que eu sei, ele goza de plena saúde”.
Uma cerveja caríssima já me fazia efeito:
-“Por favor, não conjugue mais este verbo, se quer que eu fique no prumo”.
Volta Samuel, dizendo que escolheu pra mim o melhor da casa: kassler com risoto de chucrute. Quando ele foi embora de novo, olhando para aquele dorso torneado, perguntei à minha amiga o que eram kassler e chucrute.
-“É um bistecão defumado com repolho roxo”.
Meu Deus! Que chucrute delicioso! Eu já estava sentindo até fogachos. Deixei pra comer a bisteca por último, mas antes perguntei:
-“Ele por acaso é gay?...”.
-“Sim, assumido”.
Não deu pra evitar. Perfurei a carne com o garfo como se eu usasse um punhal.
-“Não, não, não!”.
Samuel Jackson veio correndo, preocupado:
-“Algo errado com a minha carne?!”.
-“Com a carne não. É que eu acabei de me converter ao veganismo. Dá pra trocar por uma mandioquinha cozida com dois tomatinhos cereja?...”.
Nem tudo é perfeito. Aliás, a vida tem sido muito injusta comigo...